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Os bastidores dos investimentos em renda fixa!

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Educando Seu Bolso
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Os bastidores dos investimentos em renda fixa!
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A Selic está alta e os investimentos em renda fixa voltaram a ter destaque. Mas antes de correr pra investir, me diga, você conhece bem os diferentes tipos de investimentos em renda fixa?  Se sente seguro para escolher dentre os inúmeros ativos atualmente disponíveis em diversas plataformas de investimentos? Conhece as principais características e riscos dos títulos privados como LCIs, LCAs, CRIs, CRAs, Debêntures ou cotas de fundos de investimentos? Sabe porque os títulos privados de renda fixa oferecem retornos maiores do que o Tesouro Direto e rendem acima do CDI?

Pra falar disso e muito mais, hoje vamos conversar com o Alexandre Freitas, CEO da Oliveira Trust. Com mais de trinta anos de mercado, é neles que os bancões, bancos digitais e plataformas de investimentos confiam para cuidar das engrenagens dos investimentos. Enquanto você está sentado no salão do restaurante, esperando seu prato, eles estão na cozinha, cuidando de tudo.

Então, se você se identifica com essas dúvidas, não deixe de conferir nosso bate papo em todos os players acima e a gravação dessa conversa no nosso canal do YouTube! E, claro, se preferir, continue a leitura!

O que faz a Oliveira Trust?  

A Oliveira Trust é uma empresa voltada ao mercado de investimentos.

Ou seja, a Oliveira Trust é contratada por grandes bancos e distribuidores, para que preste seus serviços aos investidores daquela instituição.

Quem se relaciona com a Oliveira Trust

Bom, os grandes bancos e instituições contratam a Oliveira Trust, para que ela “cuide de seus clientes” no que diz respeito aos investimentos. Nesse sentido, existem dois tipos principais de clientes: 

  • os grandes investidores e pessoas jurídicas;
  • os pequenos investidores e pessoas físicas;

Ou seja, se você é um dos vários brasileiros que já se aventuram no mundo dos investimentos, é muito provável que você já tenha passado pelas mãos de empresas como a Oliveira Trust e nem sabe… E vamos explicar como isso acontece na próxima sessão!

Na prática, o que faz um agente fiduciário?

Vamos supor que você é um investidor, e escolhe uma plataforma de investimento para realizar o seu aporte, como a XP, Órama, BTG, Genial ou então opte pelas plataformas dos grandes bancos, como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Santander e Bradesco

Ao escolher uma instituição, você irá escolher o seu ativo, dentre a gama de opções, como CRI, CRA, fundos de investimentos, debêntures…

Feitas as escolhas, e realizado o investimento, entra em cena o agente fiduciário. Afinal, você, pequeno investidor, precisa ser representado, já que existem milhares de investidores como você comprando aquele mesmo CRI, por exemplo.

Nesse sentido, quem te representa é o agente fiduciário, que está ali para cobrar o desempenho da empresa que emite o título, ou seja, para garantir que seu rendimento seja pago de maneira correta e pontual. 

Para facilitar, que tal um exemplo concreto?

Vamos imaginar o seguinte cenário: a Vale vai fazer uma emissão de debêntures (títulos de dívidas emitidos por empresas, que funcionam como um empréstimo, garantindo direito de crédito ao investidor) com rendimento de CDI + 2% ao ano.

Desse modo, quem fica responsável por averiguar se a empresa está de fato pagando o que prometeu e realizando o pagamento em dia é o agente fiduciário.

Além disso, existe também a possibilidade da empresa não conseguir pagar e indicar uma segunda empresa como garantia de pagamento. Ou seja, caso a Vale não consiga pagar, uma segunda empresa ficará responsável pelo pagamento. E adivinha quem cobra essa garantidora? Justamente, o agente fiduciário! 

E o que de pior pode acontecer com os meus rendimentos? Quais riscos eu corro?

Ora, se a Oliveira Trust existe para “proteger os meus investimentos”, o que será que pode acontecer de ruim com eles?

Até porque, vale ressaltar que uma grande parte dos títulos, como CRI e CRA, por exemplo, não são asseguradas pelo Fundo Garantidor de Créditos (que é uma entidade responsável por proteger os investidores).

Então, vamos conferir abaixo alguns exemplos dos riscos que se corre para alguns investimento em renda fixa.

Debêntures: o que são?

Como já dissemos, debêntures são títulos de renda fixa provenientes de dívidas, ou seja, a empresa que precisa de  dinheiro irá emitir algumas debêntures para que investidores comprem esses títulos. Com isso a empresa consegue acumular dinheiro e você recebe um rendimento de juros em cima disso! 

Ou seja, você, investidor, vai emprestar o seu dinheiro para a empresa, que futuramente vai te pagar com juros, assim como funcionam os empréstimos bancários.

Inclusive, caso você esteja precisando de um empréstimo, conheça o nosso simulador e confira o nosso ranking de empréstimos abaixo!

Crédito Pessoal
PosiçãoInstituiçãoModalidadeCET(ao Mês)Interessado?
1
GERU
Crédito Pessoal4.20%
2
Provu
Crédito Pessoal4.80%
3
Bom Pra Crédito
Crédito Pessoal8.00%
Consignado
PosiçãoInstituiçãoModalidadeCET(ao Mês)Interessado?
1
Creditas
Consignado - Privado1.80%
Negativados
PosiçãoInstituiçãoModalidadeCET(ao Mês)Interessado?
1
Moneyman
Crédito Pessoal8.75%
2
Simplic
Crédito Pessoal17.90%
Empréstimo
PosiçãoInstituiçãoModalidadeCET(ao Mês)Interessado?
1
Bom Pra Crédito
Empréstimo com Imóvel em garantia1.00%
2
Creditas
Empréstimo com Imóvel em garantia1.36%
3
Tutu Digital
Peer-To-Peer PJ2.83%
4
Nexoos
Peer-To-Peer PJ4.18%
5
IOUU.
Peer-To-Peer PJ4.40%

Debêntures: riscos

Então, o risco que o investidor corre depende da capacidade de pagamento do emissor (além das demais garantias expressas em contrato, como uma empresa garantidora ou um fiador, por exemplo).

Logo, o risco que se corre comprando uma debênture é basicamente o risco da empresa e dos garantidores quebrarem, somada às suas capacidades de pagamento.

No pior dos cenários então, o investidor sairá prejudicado caso as empresas quebrem ou não consigam pagar as dívidas.

CRI: o que é?

Já no caso do CRI, que desembaralhando a sopa de letrinhas significa “Certificado de Recebíveis Imobiliários”, os riscos são outros.

O CRI funciona da seguinte maneira: vamos supor que uma construtora irá erguer um prédio e vende suas unidades a futuros moradores, que devem financiar o apartamento na planta. Desse modo, a empresa não receberá o pagamento total de forma imediata, mas, para conseguir prosseguir com a obra, ela precisa de dinheiro.

Então, uma terceira empresa entra na jogada, para transformar essas vendas em títulos negociáveis, fazendo com que investidores comprem pedaços dessas dívidas, gerando capital de giro para a empresa e rendimento futuro para o investidor.

CRI: riscos

Pensando como o CRI funciona, fica claro que o recebimento do investidor depende da capacidade de pagamento da pessoa ou empresa que comprou o apartamento na planta.

Então, é comum que aconteçam adiantamentos e atrasos no pagamento de CRI. Isso porque o comprador pode tanto não conseguir pagar sua dívida no prazo, como pode amortizar grande parte de uma só vez, e o que o investidor receberia em 10 meses, recebe em 2.

Inclusive, caso você esteja querendo sair do aluguel e financiar um apartamento para você, confira nosso simulador de financiamento

CRA: o que é?

O CRA (Crédito de Recebíveis do Agronegócio), é semelhante ao CRI, mas ao invés do seu lastro ser o mercado imobiliário, é o mercado do agronegócio.

Ou seja, assim como o CRI, você compra um título, mas dessa vez o rendimento estará associado ao juros dos financiamentos direcionados ao agronegócio.

CRA: riscos

Os ricos do CRA, assim como do CRI, também estão associados à liquidez, ou seja, quando o resgate do rendimento será feito. Porém, aqui, diferentemente do CRI, é menos comum que aconteçam antecipações.

E, caso você precise retirar o dinheiro aplicado antes do prazo estipulado, corre o risco do seu rendimento cair bastante!

Fundos de investimentos: o que são?

Os fundos de investimentos podem ser entendidos como um “condomínio” de investimento, em que os investidores reúnem seus recursos para, juntos, aplicarem em ativos financeiros.

Assim, cada investidor irá receber o rendimento proporcional a quanto cada um investiu.

Fundos de investimentos: riscos

Bom, existem vários tipos de fundos e cada um dos tipos possuem seus riscos particulares. Porém, falando dos fundos que aplicam em renda fixa, podemos citar alguns, como o risco de inadimplência das empresas investidas e a baixa liquidez de alguns fundos.

LCI – o que é?

O LCI (Letra de Crédito Imobiliária), assim como o CRI, também possui lastro no mercado imobiliário. Ou seja, o rendimento oferecido por um LCI também está associado a esse mercado.

Basicamente, você adquire um título cujo rendimento está ligado aos juros dos empréstimos fornecidos ao setor imobiliário. Mas, você deve estar se questionando, qual a diferença entre um CRI e um LCI?

O principal ponto de distinção é o emissor do título. Enquanto o CRI só pode ser emitido por empresas securitizadoras, o LCI é emitido por bancos.

LCI – riscos

Bom, como dissemos, o LCI é emitido por bancos, logo, esses papéis entram na garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o que reduz bastante o seu risco, mas não o exclui.

Logo, o principal risco que envolve um LCI é a instituição financeira que emitiu o título falir e não ter capacidade de pagar o empréstimo. Desse modo, o risco de um LCI vai depender da solidez financeira da instituição emissora. 

Ou seja, um LCI emitido por um banco consolidado, em geral, será menos arriscado do que um emitido por um banco menor.

LCA – o que é?

O LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), assim como o CRA, também está lastreado no agronegócio. Ou seja,o rendimento do título está ligado aos juros dos empréstimos fornecidos ao agronegócio. 

E, assim como no caso do LCI x CRI, a principal diferença entre o CRA e o LCA é o órgão emissor. O CRA é emitido por empresas securitizadoras enquanto o LCA é emitido por bancos.

LCA – riscos

Pelo fato do LCA, assim como o LCI, ser assegurado pelo FGC, o risco de inadimplência também é baixo, e é associado à falência ou não capacidade de pagamento da instituição que emitiu o papel.

Atualmente o que vale mais a pena: renda fixa ou variável?

Agora que você já sabe o que acontece por trás dos investimentos e alguns riscos que se corre investindo em renda fixa, vamos falar do mercado atual, para que você sinta ainda mais segurança na hora de investir!

Bom, você pode se perguntar: hoje em dia vale mais a pena investir em renda fixa ou em renda variável? 

O que o Alexandre nos contou foi que com a alta da Selic, os títulos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs vem pagando bem os seus investidores. Eles são ideais para aqueles com um perfil mais conservador, que não gostam de correr risco.

Porém, os títulos de renda variável, para aqueles investidores moderados ou arrojados, costumam compensar o risco que se corre. Ou seja, normalmente, aumentando o risco, aumenta-se o valor a ser recebido também!

Mas, independente do seu perfil, é sempre bom ficar de olho na(o): 

  • Capacidade de pagamento da empresa;
  • Contrato;
  • Garantias.

Veredicto final: hoje, o que vale mais a pena?

De acordo com o nosso entrevistado, antigamente, quando a Selic estava próxima dos 2%, dos 20 bilhões de investidores que entravam no mercado financeiro, 16 a 18 bi optavam pela renda variável, enquanto 2 a 4 bi escolhiam a renda fixa.

Isso porque os títulos de renda fixa pagavam muito pouco, então era comum escolher correr risco em prol de um pagamento significativamente maior.

Porém, atualmente, acontece o exato oposto. A cada 20 bilhões que entram no mercado financeiro, 16 a 18 bilhões optam pela renda fixa, justamente pelo baixo risco e bom rendimento. 

Então, segundo o Alexandre, investimentos como o Tesouro Direto, CDBs, CRI e CRA ainda são excelentes opções!

Mas, fique atento! Uma dica importante é que, no momento em que a taxa de juros começar a cair, pode ser uma boa opção investir na renda variável de longo prazo, aproveitando os preços ainda baixos, mas que tendem a pagar bem no futuro!

Afinal, como investir com segurança?

Bom, depois de entender o que acontece com seus investimentos e saber que existe uma empresa responsável por cobrar as empresas emissoras de títulos, além de ter um panorama geral do cenário financeiro atual, que tal algumas dicas para que você termine esse texto conseguindo investir com ainda mais segurança?

1- Pulverização de riscos

“Pulverizar os riscos”, como trouxe o CEO, é diversificar os riscos dentro da sua carteira

Basicamente, significa comprar uma diversidade de ativos para que, quando perder em um, ser compensado no outro. Aquela velha história de não colocar todos os ovos na mesma cesta, lembra?!

2- Comprar o título diretamente ou comprar via plataforma de investimento?

Outro ponto que deve ser avaliado é: o que compensa mais, comprar o título diretamente na instituição que emite o papel, ou comprar a partir de uma plataforma de investimento, como a XP, por exemplo?

Aqui, o que vale a pena olhar são os preços dos papéis, ou seja, comprando diretamente pela instituição, quanto você irá pagar? E pela plataforma, por quanto vão te vender o mesmo título? 

3- Empresas de baixo risco

A terceira dica é apostar em empresas de baixo risco, já bem estruturadas no mercado, em que as chances de calote são menores. Ou seja, apostar em empresas como a Vale, Pão de Açúcar e Petrobrás, por exemplo.

Mas, como saber qual empresa é arriscada e qual não é?

Bom, existem basicamente dois caminhos: o primeiro deles é mais complexo, e requer um conhecimento da área um pouco maior, que é analisar os balanços das empresas e os seus prospectos de emissão. Agora, uma forma mais simples, é pesquisar aquela empresa nas plataformas de investimento que você confia e ver como elas são avaliadas.

Normalmente essas plataformas contam com uma sinalização em cores, usando verde para as de pouco risco, amarelo para as de risco intermediário e vermelho para as mais arriscadas. 

4- Avaliar garantias prometidas pela empresa

Agora, vamos supor que você conheça uma empresa nova, a ideia dela te conquiste e você decide investir nela. Aí, entra a questão de conferir quais as garantias aquela empresa oferece.

Ou seja, tem fiador? Tem alguma empresa garantidora por trás? Tudo isso deve ser avaliado antes que você invista em uma empresa pouco consolidada.

5- Investimentos isentos de imposto de renda

Será que os investimentos isentos de imposto de renda são sempre a melhor opção?

Bom, nem sempre! O Alexandre recomenda que você faça a conta para ver o que vale mais a pena. Ou seja, vamos supor que você tem duas opções de investimentos para escolher:

– Um investimento que te pagará 98% do CDI, mas isento do IR

– Um investimento que te pagará 140% do CDI, mas com IR;

Logo, supondo um imposto de renda de 15%, mesmo comprando o ativo tributado, no final das contas, você terá uma rentabilidade maior!

Então, sempre pegue um papel e caneta e calcule o que pode ser mais benéfico para você! Inclusive, caso você esteja pensando em começar a investir, conheça o nosso simulador de investimentos e confira o ranking, até porque essas ferramentas comparam, de forma automática e gratuita, as rentabilidades dos investimentos de renda fixa!

Prazo: 3 Meses.
Título/
Emissor
Taxa
(CDI)
Taxa Eq CDB MínimoInstituiçãoQuer aplicar?
CDB 
PAGBANK
117.43% 117.43% R$ 1 XP
CDB 
PAGBANK
117.35% 117.35% R$ 1 XP
CDB 
PAGBANK
117.35% 117.35% R$ 1 XP
CDB 
BANCO SEMEAR
105% 105% R$ 1.000 Toro
CDB 
BANCOSEGURO SA
101% 101% R$ 500 Pagbank
Prazo: 12 Meses.
Título/
Emissor
Taxa
(CDI)
Taxa Eq CDB MínimoInstituiçãoQuer aplicar?
CDB 
BANCO MASTER
125% 125% R$ 0 Rico
CDB 
BANCOSEGURO SA
103% 103% R$ 500 Pagbank
Prazo: 24 Meses.
Título/
Emissor
Taxa
(CDI)
Taxa Eq CDB MínimoInstituiçãoQuer aplicar?
LCI  
BANCO BARI
99.5% 117.06% R$ 1.000 Banco Bari
Prazo: 36 Meses.
Título/
Emissor
Taxa
(CDI)
Taxa Eq CDB MínimoInstituiçãoQuer aplicar?
LCI  
BANCO BARI
100% 117.65% R$ 1.000 Banco Bari
Dados fornecidos por App Renda Fixa. App Renda Fixa

6- Tome cuidado com a modernização do mercado!

Para finalizar nossas dicas, não tem como falar do mercado financeiro atual sem falar de modernização. É conta digital pra cá, é fintech de empréstimo pra lá, Open Finance, PIX, Real Digital e inúmeras outras novidades.

E nesse processo, surge a “tokenização”, que é a evolução do mercado de capitais, que começou com as debêntures, evoluiu para os fundos de investimentos e agora chegou à tokenização. 

A tokenização consiste na consolidação de ativos inteiramente digitais, como criptomoedas, NFTs e mais uma infinidade de opções. Porém, tome muito cuidado! Por enquanto esse processo ainda está se consolidando, o que faz com que ele seja mais arriscado! Assim, fique atento às promoções “imperdíveis” que prometem uma rentabilidade muito acima do mercado, até porque, não existe almoço grátis, não é mesmo?!

Agora, é fato que para se livrar de ciladas, a melhor ferramenta sempre será a educação financeira. Desse modo, não perca mais tempo e confira o nosso curso Jornada para o Equilíbrio Financeiro

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