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Financiamento imobiliário: amortizar ou não?

“Quitinete de um quarto que eu comprei a prestação
pela Caixa Federal, au, au, au,
eu não sou cachorro não.”
(Raul Seixas, “É fim de mês”)

Muito já foi falado aqui no blog sobre financiamento imobiliário. Comentamos antes sobre o tema de hoje,  amortização do saldo devedor do financiamento. Trago um exemplo particular de um amigo que me pediu conselho. Há aproximadamente 4 anos ele financiou R$ 210 mil em 30 anos. A prestação inicial era de cerca de R$ 2 mil, sendo que menos de R$ 600 eram amortização, o restante eram juros, seguros, encargos etc.

Daí se vê que o financiamento imobiliário não é exatamente um excelente negócio, do ponto de vista financeiro. Paga-se uma carga imensa de juros, principalmente no início de contratos longos – nesse exemplo, a amortização representava 30% do valor da parcela, o restante eram custos financeiros. Mas, muitas vezes, é o negócio possível para quem quer ter seu imóvel próprio. Não é meu objetivo julgar o negócio em si, e sim opinar sobre o que se pode fazer agora, nesse caso.

O saldo devedor do financiamento atualmente é de R$ 180 mil, e é corrigido mensalmente pela TR. A prestação mensal, decrescente, está em R$ 1.800. A taxa de juros efetiva é de 9,6% ao ano. Para conceder essa taxa, o banco exigiu a contratação de cartão de crédito e abertura de conta corrente, ao custo mensal de R$ 30.

Meu amigo tem R$ 100 mil poupados em uma aplicação de baixo risco e alta liquidez, que rende 9% ao ano, já descontado o Imposto de Renda. Ele é financeiramente estável e disciplinado, consegue poupar mensalmente cerca de R$ 1 mil. A dúvida dele é se deveria usar a poupança para amortizar o financiamento.

O raciocínio básico é o seguinte: se os juros do financiamento são maiores que a remuneração das aplicações, compensa amortizar. O banco oferece duas modalidades de amortização: diminuir o valor da prestação ou antecipá-las. Se a prestação está comprometendo o orçamento familiar, a melhor opção é a primeira; se a pessoa tem uma quantia de dinheiro guardada e não vê uma boa opção de investimento, ou não quer correr o risco de gastá-lo, a melhor opção é a segunda.

Caso ele estivesse com o orçamento familiar apertado, a amortização de R$ 100 mil para diminuir o valor da parcela lhe traria um alívio de aproximadamente R$ 900 por mês, pois o valor da prestação cairia praticamente pela metade.

A outra opção, mais indicada no caso dele, que é uma pessoa disciplinada e com orçamento equilibrado, é a antecipação de parcelas. Com os mesmos R$ 100 mil, ele anteciparia aproximadamente 170 prestações, ou seja, mais da metade das parcelas restantes no contrato de financiamento dele.

A minha conclusão é a de que, na atual situação, ele não deve ficar ansioso para amortizar. É uma pessoa disciplinada, com orçamento equilibrado, tem um financiamento com taxa de juros não tão alta e uma aplicação com remuneração razoável. Com isso, a descapitalização para amortização não faz muito sentido.

Como eu disse, este é um exemplo bem particular. Para o leitor que tem financiamento, sugiro que faça uma análise detalhada da sua estrutura de endividamento e investimento, para tomar a melhor decisão. Está com dúvida? Entre em contato, fale do seu caso, talvez possamos ajudar. Se preferir, use nossa calculadora abaixo e simule você mesmo o resultado de amortização por prazo ou parcela!

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508 comentários

  • Ewerton, ao fazer um financiamento pela tabela SAC eu conseguiria amortizar parte da dívida mensalmente além de pagar a parcela?
    Ex: minha parcela será de 1.100, mas além desse valor quero amortizar 500 por mês da dívida, isso é possível?
    Sei que pode ser questionado o pq de não financiar em menor prazo, mas é que essa amortização não seria uma obrigação caso imprevistos aconteçam
    Financiamento pelo MCMV com taxa efetiva de juros a 6,69% , valor financiado 134.320 em 360 meses

    Responder
    • Eloanne, obrigado pela sua mensagem.

      Olha, é possível fazer uma amortização extra a cada mês. Mas isso pode ser um pouco trabalhoso, pois geralmente é necessário ir até a agência para assinar um termo (sei de casos em que essa burocracia é dispensada, mas eu, por exemplo, sempre que fiz amortização extraordinária, precisei ir à agência).

      Como sua taxa de juros não é alta, pode ser vantajoso guardar esse dinheiro em vez de amortizar, hein? Além de mais prático, pode ser mais rentável. Pense nisso. Podemos te ajudar. Faremos um plano para quitação, te orientaremos sobre uma forma rentável, segura e prática para fazer isso. Se quiser saber mais, entre em contato: [email protected]. Abraço!

      Responder
  • Boa tarde, estou querendo financiar um imóvel de 170.000 pela caixa, na silulação me apareceu R$ 35.151,22 de entrada e 134.848,78 financiado em 360 meses.
    Juros Nominais (taxas de juros a.a. + TR) 6.5000% a.a. + TR%
    Juros Efetivos (taxas de juros a.a. + TR) 6.6971 % a.a. + TR%
    1ª Prestação R$ 1.134,58
    Última Prestação R$ 376,60
    CET (Custo Efetivo Total a.a.) 7,3165%
    CESH (Custo Efetivo de Seguro Habitacional) 2,6255%

    Gostaria que me indicasse qual a melhor forma, SAC ou PRICE, desejo pagar um juros menor e em caso de adiantamento de parcelas a melhor vantagem é no SAC ou PRICE?

    Responder
    • Lidiana, obrigado pela sua mensagem.

      O que vai ser melhor (SAC ou Price) depende do momento em que você adianta as prestações, isto é, quando você faz a amortização ou quitação. Em princípio, quanto antes você amortizar, mais vantagem para o Price. Mas, repito, isto é em princípio. Para saber ao certo é preciso fazer os cálculos, simular as duas situações. Abraço!

      Responder
  • Olá. Minha prestação caixa inicial no mês de maio de 2015 foi de R$1.902,00 e foi decrescendo. No mês passado paguei a prestação 16 no valor de 1.818,00. A prestação do mês de semtembro, de número 17, virá no valor de 1.962,00. Esse aumento é normal? sempre pensei a parcela seria sempre decrescente. Achei um absurdo um acréscimo de R$144,00 de um mês pro outro.

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    • Renata, obrigado pela sua mensagem!

      Muito estranho. É comum a prestação aumentar um pouco nos meses de aniversário do contrato, porque o banco corrige a amortização mensal pela TR. É essa correção, aliás, que impede que haja saldo devedor ao final do contrato.

      Mas aumentar tanto assim, e na prestação 17? Nunca ouvi falar.

      Fiquei curioso. Peço que me envie alguns boletos, para eu dar uma olhada. Pode ser pelo endereço [email protected]. Se possível, me envie os boletos 1, 12, 13, 16 e 17. Se não tiver todos, me mande o que puder. Eu dou uma olhada, tento entender o motivo e te falo.

      Abraço!

      Responder
      • Aconteceu o mesmo comigo, minha parcela aumentou 120,00 de um mes para o outro e fui no banco para saber o que aconteceu. Me explicaram que quando contratei o financiamento foi com base em um pacote de cartão de crédito e conta corrente aberta, porem logo em seguida cancelei o cartão de crédito pois eu nao usava o da caixa econômica, e isso ja faz 2 anos, e me disseram que a caixa esta revisando isso agora e tirando o “desconto” do pacote contratado.

        Responder
        • Daniela, obrigado pela sua mensagem.

          Sim, manter o cartão ativo (mesmo sem usar) é parte do acordo com o banco, para obter uma taxa menor. Quando o cartão é cancelado, a taxa volta para o valor cheio.

          Não sei se entendi corretamente. Você cancelou seu cartão há 2 anos e só agora eles subiram sua prestação? Se for isso, você ficou no lucro durante esses 2 anos. Mas se subiram sua taxa, geralmente eles mantém esse valor alto por 6 meses, até baixar novamente.

          Abraço!

          Responder
  • Amigo, pelo que entendi, então vale a pena utilizar o saldo do FGTS, já que o juros pago pelo governo é hilário?

    Nesse caso a amortização do saldo seria a melhor opção, reduz o saldo devedor e um pouco da parcela, correto. Ou caso quiser um folego no mês abater no valor da parcela, correto?

    At

    Responder
    • Prezado Caio, obrigado pela sua mensagem.

      Sim, se a pessoa tem FGTS, é financeiramente vantajoso usá-lo para amortizar. A única ressalva: FGTS serve como reserva financeira para emergências. Dependendo da situação, pode ser mais prudente guardá-lo. Fora isso, olhando só a parte de rendimentos e juros, certamente compensa utilizá-lo.

      A amortização sempre diminui o saldo devedor. A pessoa precisará decidir se quer reduzir o prazo ou a prestação.

      Quando reduz o prazo, a prestação pode aumentar um pouco (no meu caso, aumentou R$10), por causa do arredondamento do número de prestações. Se você pediu uma simulação ao banco, faça também a simulação na nossa calculadora e compare. Se a simulação do banco apresentar aumento muito maior que a nossa, entre em contato conosco. Alguns leitores comentaram isso aqui, identificamos erro na simulação. Modéstia à parte, nossa calculadora estava correta, e a do banco estava errada.

      E, como você disse, se a pessoa precisar de uma folga no orçamento, pode diminuir a prestação. Não é grande coisa, mas, dependendo, pode ajudar.

      A opção que dá fôlego maior no orçamento não é exatamente uma amortização, mas a PPP – Pagamento de Parte das Prestações. Com ela, a pessoa pode pagar até 80% do valor das 12 próximas prestações. A desvantagem é que ela não abate o saldo devedor, apenas paga as parcelas. Por isso, não se livra dos juros. Essa opção é boa apenas para quem precisa de mais dinheiro na mão imediatamente.

      Abraço!

      Responder
  • Ewerton Veloso boa tarde,

    Tenho financiamento no valor de R$ 136.000,00 pelo sistema PRICE, Tx efetiva de 6,86% a.a, pago atualmente R$ 960,00 por mês e este valor esta dentro do eu orçamento. Tenho duas pergunta que gostaria muito de sua ajuda:

    1- Tenho R$ 16.000,00 no FGTS que posso utilizar para amortizar e vi que reduzindo o numero de parcelas seria mais vantajoso do que reduzir o valor das parcelas, você acha boa utilizar esse saldo do FGTS para amortizar a dívida?

    2- Financiei o valor de R$ 136.000,00 conforme informado, mas esses dias baixei o aplicativo da Caixa e colocando os dados vi que meu saldo devedor esta em R$ 138.000,00 isso é possível??? Vi que o valor da divida e corrigido, mas com isso os dois anos que já paguei não amortizaram praticamente nada do valor da minha divida. Pensando na resposta da primeira pergunta pensei que valeria a pena amortizar pois assim a correção sobre a divida seria menor, sendo o valor da divida menor. Estou certo nesse raciocínio?????

    Responder
    • Prezado Marcos, entrei em contato com você por e-mail no dia seguinte ao seu comentário. Não sei se você recebeu a mensagem.

      Te ofereci uma proposta: consultoria financeira GRATUITA sobre seu financiamento, bastando você me enviar algumas informações específicas. Aliás, esta oferta vale para qualquer leitor que tenha financiamento imobiliário PELO SFH e com amortização pelo SISTEMA PRICE.

      Quem se interessar, por favor entre em contato pelo endereço de e-mail [email protected]

      Abraço!

      Responder
  • Bom dia!
    Estou prestes a fechar um financiamento imobiliário. Estou em dúvida no que escolher: PRICE ou SAC, já que após a simulação, verificou-se que há uma diferença de 55 mil reais na PRICE, que está mais vantajosa (não foi levado em consideração a TR). PRICE: 250 x 1891,00; SAC: inicial de 2.090,00, em 420 x. O que devo fazer?

    Responder
    • Tania, obrigado pela sua mensagem!

      Nossa, para te dar a resposta certa é preciso fazer cálculos um pouco complexos. Principalmente se você tiver planos de quitar o financiamento antes do fim, como geralmente as pessoas têm. Ainda mais porque os prazos da Price e do SAC, no seu caso, são diferentes.

      Nós oferecemos um serviço de consultoria que serve bem para o que você precisa. Um dos pacotes é exatamente o “SAC ou Price”. Por meio dele, nós podemos conversar e conhecer detalhes do seu financiamento e o principal: conhecer você. Seu perfil, as condições do seu orçamento, seus planos… Aí nós fazemos os cálculos, desenhamos as possibilidades e apresentamos o que, na nossa visão, é o mais adequado para você. Pode ser muito vantajoso para você, porque o que você pode ganhar adotando uma boa estratégia pode ser bem mais do que o valor da consultoria.

      Abraço!

      Responder
  • Ewerton parabéns pelo trabalho. Vou expor minha posição. Tenho um financiamento imobiliário que mantenho alugado e que uso para pagar o financiamento. A taxa é de 5% ao ano acredito, mais seguro moradia e TR. O valor amortizado já é maior do que a taxa de juros. Tenho dúvidas se vale a pena quitar essa dívida ou deixar o dinheiro que tenho aplicado em investimentos que já possuo como TD, LCIs, CDBs. Tenho uma boa organização financeira e faço aportes mensais nessas aplicações. O que acha? Usar parte dessa reserva e quitar o imóvel ou levar a frente a dívida? O valor da prestação: R$500,00 decrescentes ainda faltando mais de 20 anos para sua conclusão.

    Responder
    • Alison, obrigado pela sua mensagem, e parabéns pelo cuidado com suas finanças.

      Rapaz, difícil te falar o que compensa mais sem fazer cálculos. Geralmente já é um pouco difícil, porque é preciso estudar tanto o financiamento quanto a aplicação. No seu caso entra um outro fator: o Imposto de Renda que você precisa pagar pelo aluguel.

      Nós oferecemos um serviço de consultoria que serve bem para o que você precisa. Por meio dele, nós podemos conversar e conhecer detalhes do seu financiamento, da sua aplicação e do seu aluguel. Além disso (e talvez seja o principal), conhecemos seu perfil e seus planos. Aí nós fazemos os cálculos, desenhamos as possibilidades e apresentamos o que, na nossa visão, é o mais adequado para você. Pode ser muito vantajoso para você, porque o que você pode ganhar adotando uma boa estratégia geralmente é muito mais do que o valor da consultoria.

      Abraço!

      Responder
    • Amiga Fanta, obrigado pela sua mensagem.

      (“Amiga Fanta” era uma campanha publicitária de uns 30 anos atrás… Estou ficando um pouco velho)

      A prestação aumenta um pouco, para arredondar o número de prestações. Quando o sistema faz o cálculo, a resposta geralmente é um número não inteiro. Por exemplo: 143,2 meses. Como não existe fração de mês, o sistema arredonda para 143 meses, e com isso a prestação aumenta um pouco.

      Mas atenção: tem que aumentar SÓ UM POUCO. Recentemente temos visto casos de prestações aumentarem fora do normal. Se você fez uma simulação de amortização no seu banco, sugiro que confira o resultado na nossa calculadora. Se houver diferença grande, conte pra gente aqui.

      Abraço!

      Responder
  • Prezado Ewerton, financiei 189.000,00 para aquisição de um imóvel, este mês pago a 44º parcela, a primeira começou em R$ 1.670,30 e a 44º está em R$ 1.646,25, meu prazo de financiamento total são 420 prestações. Segundo o extrato de pagamento minha taxa estaria entre 8,5101 e 7,4409, e nessa última prestação os juros/correção mês está em 1.110,67 e a amortização 471,64, acho essa amortização muito baixa para a parcela. De qualquer forma, hoje tenho um saldo no FGTS (mais ou menos 30.000,00) e poderia amortizar as últimas parcelas, porém ao conversar na caixa me disseram que minha parcela aumentaria muito, que de 1646,25 iria para mais de 2000,00, verifiquei nos comentários que esse recálculo de aumento seria para arredondar uma parcela, mas um aumento de mais de 300 reais não seria muito? É real essa informação, ou estão tentando desestimular minha amortização?

    Responder
    • Caio, obrigado pela seu comentário.

      Sim, o aumento é muito alto. Está errado. Frequentemente os leitores têm relatado isso, estamos de olho.

      Me fale um pouco mais sobre sua taxa de juros. Você disse “entre 8,5101 e 7,4409”. Essas são as taxas efetiva e nominal? Você teve alguma redução na taxa, devido a ter contratado algum produto na Caixa? Se teve, pode me informar a taxa original? Desconfio que o problema pode estar aí.

      Abraço!

      Responder
      • Prezado Ewerton, grato pela sua atenção! No meu contrato dizia que se eu permanecesse com a conta salário na caixa e utilizasse o cartão de crédito eu teria uma taxa diferenciada, que seria a dos 7,4409, porém apesar de fazer a portabilidade para lá, não desbloqueei o cartão de crédito. Será que se desbloquear o valor tende a cair mais do que os 30 reais mensais do cartão. Penso que a taxa está mais alta ainda que esses 8,5101, pela baixa amortização.Essas são as informações de meu boleto: Taxa de Juros Contratual: 8,5101 / Ind.Reaj.S.Dev. Mês conf.C.Contratual 1,00055/ Taxa de Juros c/ Relac. 7,4409/ Demonstrativo: Prestação: 1.582,31/Seguros 38,94/Taxa Adm. 25,000. Extrato de Evolução: Saldo Devedor Teórico em R$ 178.648,01/ Juros Correção mês R$ 1.100,67/ Amortização mês: R$ 471,64. Será que compensa eu pedir o cartão de crédito? Eles disseram que depois de 6 meses (se bem me recordo) de uso que contabiliza a alteração de taxa no sistema. Eu já trabalho com cartão de outro banco livre de taxas, em tese teria que pagar R$ 180,00 com risco de não ter abatimento algum, pois não tenho certeza da taxa aplicada. Abraço!

        Responder
        • Prezado Caio, lancei seus dados na nossa calculadora, a taxa praticada para você, hoje, é a de 7,44% nominal, ou 7,7% efetiva.

          Pelo que entendi, não creio que, ao desbloquear o cartão, sua taxa vá cair mais ainda. Você já está praticando a taxa diferenciada que eles prometeram, apenas mantendo o salário na Caixa. É minha impressão, ok?

          Quanto ao aumento da prestação para mais de R$ 2000 (que foi o que mais me intrigou), tudo leva a crer que, ao fazer a simulação da sua amortização extraordinária, o sistema da Caixa passou a taxa de juros para a cheia, de 8,5101%.

          Recomendo que consulte a nossa Calculadora de Amortização. Ela vai te dar o valor correto da sua prestação e do prazo remanescente.

          Abraço!

          Responder
  • Caro Ewerton,
    Considerando uma situação hipotética, onde se tenha taxa de rentabilidade líquida de um investimento menor que CET de um financiamento, pelo que vi em outras respostas, não só no seu Blog, podemos dizer que, pensando só na situação “Aplicação x amortização do financiamento” vale a pena amortizar ou liquidar a dívida. Então minha dúvida principal: devo considerar neste calculo qual será o montante pago pelo financiamento em relação ao montante acumulado no investimento que fiz no mesmo prazo da divida?
    Ex.:
    Financiamento de 100 mil em 420 meses – valor estimado de pagamento total (amort+juros+seg+txadm) = Apx 320 mil – segundo simulado CEF CCSBPE – (CET – Custo Efetivo Total 12,8516% / CESH – Custo Efetivo do Seguro Habitacional 6,6170%

    Investimento
    Aplicação de 100 mil em 420 meses com rentabilidade liquida de 0,75% a.m = Apx 2,3 milhoes.

    o que estou considerando equivocadamente e porque?

    Sei que há fatores que precisam ser considerados pelo investidor. Minha dúvida está restrita ao calculo financeiro apenas.
    Muito obrigado

    Responder
    • Márcio, agradeço novamente pela sua contribuição. Bem interessante sua mensagem.

      Se entendi, o seu raciocínio foi o seguinte:

      “Suponhamos que eu tenha R$ 100 mil disponíveis, e queira comprar um imóvel. Em vez de pagar à vista, compensa eu contratar um financiamento em 420 meses, já que nele eu vou pagar R$ 400 mil em prestações, enquanto o dinheiro, se eu deixar rendendo, vai se transformar em R$ 2,3 milhões”.

      Seria isso?

      Pois bem, para que esse raciocínio fique correto, é preciso considerar que as prestações do financiamento vão ser pagas com o dinheiro que está aplicado.

      Então, no primeiro mês você aplica os R$ 100 mil. No segundo mês você já terá R$ 100.750. Mas no próprio segundo mês você já terá uma prestação de cerca de R$ 1200 para pagar. Assim, sua aplicação já cairá para R$ 99.550. E assim vai, diminuindo a cada mês. Em pouco mais de 12 anos sua aplicação estará zerada.

      Vamos desenvolver mais um pouco:

      “Ah, Ewerton, mas e se eu pagar o financiamento com meu salário, e deixar os R$ 100 mil quietinhos lá, só rendendo? Ao final dos 420 meses terei meus R$ 2,3 milhões”.

      Sem dúvida. Mas se você pagar o imóvel à vista e aplicar mensalmente o montante do seu salário equivalente a cada prestação, ao final dos 420 meses você terá bem mais que os R$ 2,3 milhões.

      Como disse, muito boa sua mensagem, mostra como precisamos ficar atentos a todos os fatores para não incorrer em decisões equivocadas. Agradeço novamente. Abraço!

      Responder
  • olá Ewerton, tenho um financiamento que estou na terceira parcela saldo devedor R$ 325.000 prestação 4090,00 estou vendendo outro imovel no valor de 410.000 onde a pessoa me pagará 170000 de entrada e saldo e 24 de 10.000 pergunto o que seria melhor fazer para quitar em mais ou menos 16 meses pois amortizo 170 e fica um saldo de 155,vc acha melhor ir pagando a parcela de 4090 e amortizando todo mes mais 10.000, o que vc sugere para que eu pare de pagar os juros absurdos de quase 14% ao itau , desde já muito obrigado

    Responder
    • Paulo Sérgio, obrigado pela sua mensagem.

      Na maior parte dos casos eu preciso fazer cálculos para conseguir dar uma boa resposta. No seu caso não será necessário. Seu financiamento tem taxa de juros de 14% ao ano? Então, no seu lugar, eu amortizaria todo mês os R$ 10 mil. Porque a parcela de juros contida em cada prestação é calculada sobre o saldo devedor. Cada R$ 10 mil que você amortiza são mais de R$ 100 que você reduz na prestação.

      Abraço!

      Responder
  • Bom dia amigo, achei seu site no Google e estou achando bem interessante, pois bem, financiei meu imóvel no valor de 180.000,00 com tx de 9,76 aa, paguei 20 parcelas que estão atualmente em 1.935,00, com saldo devedor apŕoximado de 170.000,00 a amortização mensal é de apenas 500,00. A questão é que a partir deste mês terei 1.300,00 mensais disponíveis e tinha o seguinte plano: investir esse valor mensalmente no tesouro direto, e após 44 meses resgato o investimento e amortizo no saldo devedor. A dúvida é, seria mais vantajoso abater esse valor mensal no saldo devedor ou manter com esse plano?

    Responder
    • Prezado Eliton, obrigado pela sua mensagem!

      É difícil te dar uma resposta exata sem fazer cálculos, porque a taxa de juros do seu financiamento está bem próxima da faixa de rendimento das boas aplicações em renda fixa disponíveis (incluindo o próprio Tesouro Direto).

      Para situações assim, o Educando Seu Bolso lançou a consultoria em financiamento imobiliário. Por meio dela, nós podemos te conhecer, saber da sua situação, realizar os cálculos necessários e te apresentar uma boa estratégia. Pode ser uma boa para você, porque você tem boas cartas nas mãos, dá para montar uma boa estratégia. E o investimento na consultoria é menor do que o ganho que uma boa decisão pode lhe proporcionar.

      Abraço!

      Responder
  • Olá Tenho um financiamento SAC pelo BB no valor de 93.400 em 360x
    com TxJuros 5,65 A.A parcela inicial de 690,00 e atual 670,00 já foi pagas 50 parcelas.
    tendo ainda 81 mil de saldo devedor.
    nesse caso tenho 25mil de FGTS, seria uma boa opção optar pela amortização ?
    mesmo tendo em caso que nao tenho uma outra “fundo de recurso emergencial” como poupança ou bens em caso de desemprego.
    o que fico em mente é . se usar e meses após ficar desempregado. mesmo assim ainda é vantajoso usar o FGTS ?

    Responder
    • Prezado Marcos, obrigado pela sua mensagem, gostei muito dela. Pois é, essa é uma das grandes questões…

      Se fizermos as contas na ponta do lápis, sempre é vantajoso usar o FGTS para amortizar financiamento. Mas nem só de “ponta do lápis” é feita a decisão financeira. Tem esse lado que você disse aí. O FGTS é, como o nome diz, um fundo de GARANTIA contra adversidades (perda de emprego, doença grave etc.).

      Seu financiamento é dos mais baratos que existem. Deve ser Minha Casa, Minha Vida, certo? Então, se preferir manter o dinheiro no FGTS, por segurança, saiba que, na ponta do lápis, você estará perdendo pouco, porque sua taxa de juros é baixa.

      Mas, caso você tenha disciplina e disposição para cuidar de uma aplicação financeira, dá para colocar esse FGTS para render mais, sem perder essa rede de segurança que ele representa.

      Caso você tenha essa disposição, entre em contato pelo e-mail [email protected].

      Abraço!

      Responder
  • Ewerton, me ajude por favor!

    Peguei 106 mil financiado em 150 vezes com taxa de 6.6.
    Já paguei por 2 anos e amortizei minha divida.
    Em 2015 paguei 9 parcelas que deu 12.119 e em 2016 (12 parcelas + amortização) deu 38.623 e minha divida em dezembro de 2016 fechou em 71.274 reais… Ela não deveria estar mais baixa? No final das contas amortizar esta sendo prejudicial?

    Muito obrigada!

    Responder
    • Jaqueline, obrigado pela sua mensagem.

      Essa diferença que você percebeu é por causa da correção do saldo devedor pela TR. Se você não tivesse amortizado, possivelmente a diferença estaria maior ainda, isto é, o aumento do saldo por causa da TR teria sido maior. Nesse sentido, amortizar não é prejudicial, não.

      Mas, já que sua taxa de juros é relativamente baixa, talvez tivesse sido melhor investir o dinheiro, em vez de amortizar. Financeiramente teria sido melhor, quase posso afirmar. Mas é preciso levar em conta seu perfil pessoal, seus planos, outros fatores não financeiros. É para isso que nós lançamos a Consultoria em Financiamento Imobiliário. Por meio dela nós conversamos com o cliente, identificamos seu perfil e sugerimos a melhor estratégia. Pode ser vantajoso para você, pois o investimento é baixo, em relação ao ganho que uma boa decisão pode proporcionar.

      Abraço!

      Responder
  • Boa noite!
    Gostaria de uma orientação. Comprei um terreno financiado pelo sistema IOF, onde as prestações são crescente . Já paguei 73 prestações. Gostaria de uma orientação tenho atualmente R$ 45.000,00 e gostaria de utilizar para amortizar o valor do financiamento e diminuir as prestações. Seria viável utilizar esse valor ou fazer aplicações para futuramente sanar a dívida.
    Aguardo retorno, obrigada

    Responder
    • Angela, obrigado pela sua mensagem. Mas confesso que não conheço esse sistema IOF, onde as prestações são crescentes. Peço que envie mais informações. Se quiser, pode enviar para meu endereço de e-mail: [email protected]. Abraço!

      Responder

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