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O futuro dos automóveis é autônomo e sorri para seu bolso

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No fim do mês de maio, aconteceu na Alemanha uma reunião da cúpula do Fórum International de Transportes em que se discutiu o papel do transporte para o crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e inclusão social e abordou-se o perfil público da política de transporte. O mais interessante foi o destaque dado aos veículos autônomos, aqueles que se movimentam sem a necessidade de um motorista comandar as ações. Você sabia que isso pode fazer o valor do frete (custo de transporte das mercadorias) cair cerca de 40%, o que tende a reduzir os preços dos bens e fazer uma massagem no bolso dos consumidores?

Essa ruptura de paradigma no segmento de transportes tende a ocorrer nos próximos 10 a 20 anos, no entanto já existem automóveis que rodam atualmente sem o domínio constante de um condutor, graças à inteligência artificial, GPS (sistema de posicionamento via satélite), internet e tecnologia. Para se ter ideia do potencial de mudança na forma como as pessoas vão se deslocar, imagine que os veículos poderão rodar praticamente 24 horas sem parar, o que aumentaria a produtividade, reduziria o tempo do transporte por termos menos quantidade nas ruas e estradas, diminuiria os índices de acidentes, o valor do seguro e da corrida de táxi, entre outras vantagens.

O número de veículos por família tenderá a cair porque o modelo do futuro poderá atender mais pessoas ao longo do dia e será possível maior compartilhamento. O setor de cargas rodoviárias tende a ser o mais afetado, porque grande parte (cerca de 50%) do custo do transporte advém dos condutores e quem conseguir reduzi-lo tende a adquirir uma vantagem competitiva que inviabiliza os demais competidores. Como no Brasil 61% dos bens são transportados por caminhões, o impacto tende a ser ainda maior.

Um analista de um banco de investimentos mencionou que em 1915 o número de cavalos nos Estados Unidos atingiu 21 milhões, número que se reduziu para 6 milhões em 1949 com o advento do automóvel como meio de transporte. A previsão do banco de investimentos é de que 60% da frota de automóveis dos EUA seja dizimada com esse novo padrão tecnológico.

Os bolsos dos passageiros estarão contentes, mas qual será o impacto sobre o emprego dos motoristas? E como os trocadores de ônibus do Brasil* poderão defender a manutenção de seus empregos se os motoristas, que atualmente respondem pelos veículos, estarão em extinção?

Lembre-se que, assim como a contribuição feita hoje para o plano de previdência protege seu futuro, você deve estar atento aos movimentos vindouros para assegurar sua empregabilidade, competitividade, qualidade de vida e bem-estar.

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* Em grande parte dos países do globo a figura do trocador foi substituída por sistemas automatizados e/ou eletrônicos. Com esse custo a menos, esses países tendem a cobrar tarifas mais baratas dos passageiros.

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