“Estou com dúvida sobre como vou amortizar meu financiamento imobiliário. Tenho R$ 15 mil de FGTS, vou utilizar para amortizar o financiamento. Qual a melhor opção? Usar o valor para antecipar as parcelas, ou amortizar a dívida? Atualmente, minha dívida é de R$ 129 mil. Pago por mês +/- $1400. Tenho minhas finanças controladas e estou pensando em fazer uma reforma na área de lazer da minha casa.”
André – Comentário no blog
Resposta:
Prezado André, agradecemos pelo contato.
Sua dúvida é se você deve amortizar a dívida pagando as últimas parcelas e reduzindo o prazo do financiamento, ou reduzir o valor das parcelas, mantendo o prazo do financiamento, certo?
No seu caso, a melhor opção, em princípio, é a primeira, pagar as últimas parcelas, reduzindo o prazo do financiamento imobiliário. Isto porque em cada parcela estão embutidos juros. Quando você antecipa o pagamento, está pagando o principal – aquela parte da parcela que realmente se refere ao bem que você adquiriu –, e se livrando dos juros.
Além disso, em cada parcela estão embutidos também o seguro e a taxa de administração. Encerrando antecipadamente o financiamento, você se livra deles também. E, finalmente, você fica menos tempo exposto ao risco de a TR disparar, corrigindo sua dívida de forma mais severa.
Isso é válido principalmente porque você pretende usar o saldo do FGTS, cuja correção é inferior à das aplicações. Caso você tivesse a opção de aplicar esse valor em outro investimento, aí precisaríamos pensar mais um pouco.
Essa opção de amortizar as últimas parcelas é especialmente indicada caso esse seu saldo de FGTS seja sua única “bala na agulha”. Isto é, caso você não tenha perspectiva de compor uma poupança para quitar sua dívida e, assim, pretenda levar o financiamento até o final do prazo contratado.
Caso você tenha a possibilidade de, daqui a alguns anos, quitar a dívida, compensa analisar a opção de diminuir o valor das parcelas. É um cálculo um pouco complexo, eu precisaria saber a taxa de juros e o prazo do seu financiamento, e a sua perspectiva de poupança. Se quiser, entre em contato novamente, será um prazer.
Vou aproveitar sua pergunta e falar um pouco mais dessa possibilidade. Para isso, vou utilizar como base a realidade.
Caso real de financiamento imobiliário
Um amigo meu tem um financiamento com saldo devedor de R$ 182 mil, faltando 324 parcelas – 27 anos – para o fim. A prestação, hoje, é de R$ 1.880, e diminui um pouco a cada mês. Ele tem R$ 60 mil aplicados em um investimento que lhe rende 0,8% ao mês. Vamos analisar duas opções:
Opção 1 – Ele usa os R$ 60 mil para amortizar o financiamento imobiliário diminuindo o valor das parcelas. Seu saldo devedor, portanto, cairia para R$ 122 mil. O blog fez os cálculos, usando o Sistema de Amortização Constante – SAC, utilizado na maioria dos financiamentos. A próxima prestação cairia para R$ 1.130, uma diferença de R$ 750. Essa diferença meu amigo aplicaria, a cada mês.
Opção 2 – Ele deixa tudo como está: mantém os R$ 60 mil aplicados e deixa o saldo devedor e as parcelas no mesmo valor que têm hoje.
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E agora?
Para saber qual opção é a mais vantajosa, devemos compará-las ao longo do tempo. É preciso levar em conta quanto ele teria na aplicação, quanto pagaria de prestação e qual seria o saldo devedor, em cada um dos cenários.
No início, a opção 1 é mais vantajosa, pesando todos os fatores. Se, por um lado, o rendimento da aplicação da opção 2 é maior – pois já começa com um saldo de R$ 60 mil –, por outro lado a parcela da opção 1 é mais barata.
À medida que o tempo passa, a coisa muda. A vantagem no valor da parcela da opção 1 vai caindo – já que o valor que se paga de juros vai diminuindo. Chega um momento em que a opção 2 passa a ser mais rentável.
O momento exato varia de caso para caso. Nesse que calculamos, o momento seria daqui a exatamente 3 anos. Isso significa que, se meu amigo puder quitar o financiamento dele em até 3 anos, compensa usar os R$ 60 mil para fazer uma amortização agora, diminuindo o valor da parcela. Se ele achar que não consegue quitar em 3 anos, já não compensa.
O cálculo um pouco complexo e um tanto chato para ser detalhado em um texto como esse. Quer saber mais? Quer que analisemos seu caso? Entre em contato conosco! Se preferir, use nossa calculadora abaixo e simule você mesmo o resultado de amortização por prazo ou parcela!
Atualização: Para tornar mais rentáveis suas aplicações financeiras, recomendo que visite também o nosso simulador de investimentos.
Olá, boa tarde! Sobre amortizar as parcelas do financiamento, é vantajoso, ao invés de pagar as últimas, pagar as primeiras prestações? Por exemplo, um financiamento de 135 mil, usar 20 mil pra pagar as primeiras, as mais caras.
Olá, Bruna, obrigado pela sua mensagem.
Não existe essa possibilidade de amortizar pagando as primeiras prestações. E, se existisse, ela não faria muito sentido, porque as primeiras prestações são mais caras porque sobre elas incidem mais juros. E a amortização reduz apenas o saldo devedor, sem juros.
Muita gente costuma falar “pagar as últimas prestações”, mas não é bem isso que acontece.
A amortização extraordinária é usar um recurso que você tem para reduzir o saldo devedor. Quando você faz isso, o financiamento é recalculado, com o novo saldo devedor. A taxa de juros é mantida a mesma. E aí você escolhe se reduz o valor da prestação OU o prazo. Quando reduz o prazo, fica parecendo que você pagou as últimas prestações, mas não é bem isso. Na verdade você terá um novo financiamento, mais curto.
Abraço!
Muito obrigada, ajudou muito!
😉
Bom dia.
Poderia me ajudar?
fiz um financiamento em 150 meses, já paguei 48 parcelas. Hoje o valor da parcela + juros é R$ 793,00 (amortização R$524,00). Meu saldo devedor é de R$ 54.000,00.
Tenho R$ 16.000,00 para amortizar. Já utilizei o simulador e ainda tenho dúvidas de diminuo o prazo do financiamento ou o valor das parcelas. Como não sei o valor das ultimas parcelas não sei se realmente reduzir o prazo é o mais viável, pois acredito que sejam pagas as ultimas parcelas já sem os juros… E agora, qual a melhor opção? Tenho algum ganho financeiro diminuindo o valor da parcela?
Obrigado.
Igor
Olá, Igor, obrigado pela sua mensagem.
O ganho financeiro em reduzir as parcelas é justamente fazer sobrar mais dinheiro a cada mês. Quem tem disciplina para guardar dinheiro pode justamente guardar essa sobra para fazer novas amortizações no futuro.
Reduzir o prazo não produz essa sobra a cada mês, mas, por outro lado, faz com que o saldo devedor diminua mais rapidamente.
Quanto a usar os R$ 16 mil para amortizar, caso seu financiamento não seja pelo Minha Casa, Minha Vida, provavelmente a amortização é um bom negócio, pois os juros do financiamento são maiores que o rendimento da aplicação. A ressalva que fazemos é quanto ao risco de ficar sem reservas financeiras, em um período tão turbulento do nosso país.
Nós oferecemos um serviço de consultoria, que visa justamente montar uma estratégia financeira adequada, que te permita, ao mesmo tempo, pagar menos juros e não ficar desprotegido. Se quiser conhecer, entre em contato novamente.
Abraço!
Boa tarde.
Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela disponibilidade e a atenção com que nos ajuda, realmente é um belo trabalho.
Se puder me dá uma luz rsrs…meu caso é:
– Possuo um financiamento imobiliário cujo saldo devedor hoje é 207.000.
Sistema de amortização é SAC.
Juros efetivos: 10% a.a
Juros nominais: 9,5690% a.a
Faltam 279 parcelas
Última parcela: 2.488,08 (diminui um pouquinho a cada parcela)
Tenho 70.000 em caixa, porém não sei se amortizo e diminuo as parcelas para sobrar mais dinheiro para juntar, ou se aplico esse dinheiro e continuo juntando menos até dar o total da quitação.
Gostaria de terminar de pagar esse imóvel até daqui 7 anos, no máximo.
Danielle, obrigado pela sua mensagem!
Olhando somente o financiamento em si, você pagaria menos juros se fizesse uma amortização agora, em vez de aplicar o dinheiro. O alerta que temos feito aos leitores é sobre o risco de ficar sem nenhuma reserva financeira.
O que posso dizer em linhas gerais, sem te conhecer melhor, seria isso: compensa amortizar desde já, mas pense na questão da reserva de segurança.
Nós oferecemos um serviço de consultoria que visa justamente te conhecer melhor, a condição do seu financiamento, a situação do orçamento familiar, os planos para o futuro, a estabilidade no trabalho etc.
A partir daí podemos calcular QUANTO custa a opção por manter o financiamento, em vez de amortizar. E pensar sobre uma reserva financeira para emergências. De quanto seria a reserva ideal? Isso vai depender muito da situação de cada pessoa.
Assim podemos avaliar qual seria o melhor caminho a tomar. Calculamos um valor adequado para a reserva de segurança, avaliamos qual seria a melhor opção de amortização (reduzir prazo ou valor da prestação), orientamos sobre como cuidar do dinheiro até conseguir quitar o contrato. Enfim, elaboramos uma estratégia completa.
Se quiser saber mais, entre em contato novamente e lhe passo mais detalhes. Pode ser bem vantajoso para você. Tomar a melhor decisão pode economizar um bom dinheiro.
Abraço!
Olá boa noite
Estou com dúvidas ao querer amortizar meu financiamento
Devo ao banco 130965.17 reais com taxa de juros 6.66 estou na 23 prestação
Tenho 3000 no FGTS e queria saber quanto em dinheiro abaixaria no valor da parcela
Atualmente de parcela pago 903.47
Queria abaixa valor das parcela.
No aguardo de algumas dicas
Rafael, obrigado pela sua mensagem.
Use nosso Simulador. Ele vai te falar não apenas para quanto iria sua prestação, mas também para quanto iria o prazo, caso você preferisse reduzi-lo. O endereço é https://educandoseubolso.blog.br/simuladores/simulador-de-amortizacao-prazo-ou-parcela/
Abraço!
Boa tarde,
Vocês poderiam me ajudar com uma questão?
Cenário:
Hoje devo 270.000,00 (saldo devedor) para a caixa devido ao parcelamento na compra de um imóvel.
Dúvida:
Esse valor oscila junto com a inflação? Ou seja, se amanhã o Real quebrar e o pão francês passar a custar 1.000 reais, o valor do meu saldo devedor também será alterado?
Obrigado,
Lucas.
Olá, Lucas, obrigado pela sua mensagem!
Sim, num cenário apocalíptico como esse que você desenhou o saldo devedor será alterado, pois ele é corrigido pela TR, a Taxa Referencial de juros. Mas não se assuste: TR é diferente de inflação. Para você ter uma ideia, nos anos de 2015 e 2016 o IGPM ficou em 10,54% e 7,19%, respectivamente. Enquanto isso a TR ficou em 1,79% e 2,01%. Outra informação interessante: desde setembro de 2017 o valor da TR é zero. Isto é, historicamente a TR tem sido menor que a inflação.
Portanto, sugiro que não se preocupe com isso.
Abraço!
Olá Ewerton! Muito Obrigado!
Se puder, tenho mais umas dúvidas sobre os termos.
Na Calculadora de Amortização, O saldo devedor tanto da Amortização por Prazo ou Prestação no final ficam iguais. O que muda na verdade é o valor da prestação e o tempo restante. É isso mesmo? Essa Amortização por Prestação então é diferente do que falam de adiantar as parcelas do imovel, certo?
Outra coisa, eu posso pegar 30 mil agora e Amortizar por Prazo na Caixa e, daqui a 2 anos, caso tenha mais 30 mil, Amortizar por Prestação?
E última dúvida, pelo que entendi lendo o texto, a grande questão do Amortizar por Prestação é que, como o prazo restante é maior do que a outra opção, o por Prazo, no final o valor total pago será bem maior devido aos juros, certo?
Muito obrigado de novo Ewerton,
Lucas.
Olá, Lucas, obrigado mais uma vez pela sua mensagem. Ótimas perguntas!
Vamos a elas:
-Sim, o saldo devedor fica igual. Porque, na amortização, o que acontece é justamente subtrair do saldo devedor o valor que você amortiza. Então o saldo remanescente é igual nos dois casos. E aí você escolhe se mantém o prazo e reduz a prestação ou o contrário, mantém a prestação e reduz o prazo (que é o que chamam de “adiantar as parcelas”).
-Você só precisa esperar 2 anos se for usar recursos do FGTS. Se os recursos forem livres, você pode fazer mais de uma amortização até no mesmo mês. Se for FGTS você precisará esperar os 2 anos, e sim, pode amortizar primeiro por prazo e depois pela prestação, se quiser. Ou vice versa.
-Se você amortizar reduzindo a prestação e GASTAR o dinheiro que economiza todo mês, no final das contas vai pagar mais. Não apenas por ficar mais tempo exposto aos juros e outros custos, mas porque, na amortização pelo prazo o saldo devedor começa a cair mais rapidamente. PORÉM, se você GUARDAR o dinheiro que economiza na amortização pela prestação, poderá fazer novas amortizações (ou amortizações maiores), o que pode fazer com que você pague menos. Nesse caso, o que vai compensar depende das condições do financiamento (principalmente taxa de juros e prazo) e do rendimento das aplicações financeiras. Não há como eu te dizer o que compensa mais sem fazer os cálculos. Nós até oferecemos esse cálculo sob a forma de consultoria, que visa justamente avaliar a melhor opção e montar uma estratégia financeira adequada.
Mais uma vez agradeço por mais uma ótima mensagem. Abraço!
Olá Ewerton, muito Obrigado pelo esclarecimento!
Fiquei em dúvida só nessa parte: “na amortização pelo prazo o saldo devedor começa a cair mais rapidamente.” O que isso quer dizer?
Outra coisa, como funciona essa consultoria de vocẽs? Consegue me passaar mais detalhes?
Obrigado!
Olá, Lucas.
Em toda prestação que você paga, há o componente “amortização mensal”. É a parte da prestação que realmente é abatida do seu saldo devedor. Essa amortização mensal, em linhas gerais, é o valor do saldo devedor dividido pelo prazo que falta para você quitar o contrato. Então, vamos supor que você faça uma amortização diminuindo O VALOR DA PRESTAÇÃO e seu saldo devedor passe a ser de R$ 96 mil, faltando 200 meses para quitar. Então a amortização mensal é de 96000 / 200 = 480. Mas se você diminui O PRAZO, e ele passe a ser de, digamos, 160 meses, sua amortização mensal passa a ser de 96000 / 160 = 600. Então, em vez de seu saldo passar a cair R$ 480 por mês, ele passa a cair R$ 600 por mês, ou seja, mais rapidamente.
Tá, mas o que COMPENSA MAIS, realmente? Essa redução a mais provocada pela redução do prazo? Ou aquele dinheirinho que sobra a mais a cada mês, provocado pela redução da prestação?
Para saber isso, amigo, só fazendo os cálculos, projetando cada situação para o futuro, até a quitação, e saber em qual das duas se pagam mais juros. Varia de caso a caso.
A consultoria serve para isso. Começa com uma boa conversa (via telefone, Skype, WhatsApp, qualquer canal com voz). Nela nós obtemos não apenas as informações objetivas do seu financiamento e do seu orçamento familiar em geral, mas conseguimos também perceber o seu perfil. Depois nós fazemos os cálculos, as projeções e avaliamos o que é mais adequado PARA VOCÊ. Isto é, não apenas aquilo que custa menos na ponta do lápis, mas também que combine com seu perfil. Isto é, com seu temperamento, com o tempo que você tem disponível, com sua situação profissional, seus planos para o futuro. Tudo.
A consultoria é um trabalho bem mais amplo que uma simples análise do seu financiamento. Porque para chegar a falar do financiamento, antes nós fazemos um diagnóstico da sua situação. E depois de fazer os cálculos nós te orientamos sobre como colocar em prática a estratégia que nós propomos. Tudo isso em 1 semana, aproximadamente.
Abraço!
Bom dia, tenho um financiamento na Caixa, no valor de 95.000, e pago 1075, de prestacoes mensal, pago 10,% de juros anual, e o financiamento eh em 360 meses, já paguei umas 21 prestações. Estou juntando para amortizar, no momento tenho 50.000 na poupanca. Estou planejando pagar a dívida total em agosto de 2019. Estou na dúvida se pago um pouco agora, ou tudo ano q vem
..ou se invisto em outra coisa.. Agradecido
Olá, Brunno, obrigado pela sua mensagem.
Olhando somente o financiamento em si, você pagaria menos juros se fizesse uma amortização agora.
O alerta que temos feito aos leitores é sobre o risco de ficar sem nenhuma reserva financeira. O que você vai pagar a mais de juros se guardar o dinheiro talvez não seja tanto assim, entende?
Vou te dar um exemplo concreto: o meu. Eu tinha um financiamento imobiliário. Em 2016 consegui alcançar, em aplicações, o valor suficiente para quitar. Porém, não queria ficar sem reserva financeira. Mantive o dinheiro aplicado e ia pagando o financiamento. Quando o rendimento das aplicações começou a cair muito (por causa da queda na Selic), essa opção começou a ficar cara. Como eu já tinha acumulado um pouco mais de reserva, fui lá e quitei.
Como saber o custo dessa opção? Isto é, como saber a diferença entre os juros que se paga mensalmente no financiamento e o rendimento que se recebe mensalmente nas aplicações? Somente fazendo os cálculos.
Essa tem sido a tônica das nossas consultorias: apurar o custo da opção de manter a reserva em vez de amortizar, estimar um valor adequado para a reserva, orientar sobre boas formas de guardar o dinheiro até a quitação. Enfim, montar uma boa estratégia que equilibre viver com segurança e pagar menos juros.
Se quiser saber mais detalhes, entre em contato novamente. Abraço!
Olá. Primeiramente, parabenizo pelo excelente trabalho.
Estou numa fase de acertos de contas, literalmente. Já inclusive tirei cartão de crédito da minha vida.
Fiz um financiamento imobiliário há quase quatro anos, pagando parcelas de aproximadamente R$2000 mensal, e q agora após quase quatro anos está em $1900, o q ainda pesa o orçamento.
Financiei $192 mil em 360x, com taxa de 9%/a.a. Já paguei quase $100 mil e o meu saldo devedor quase ñ saiu do lugar: ainda em $176 mil.
Agora estou pretendendo vender o meu carro q está quitado e devo alcançar um valor de $25 mil p tentar amortizar o financiamento, já q há tempos ñ consigo juntar dinheiro, pois o projeto família é bom mas muito consome.
Uma alternativa q pensei tb foi um consignado a taxa de 1,6% em 60 parcelas p amortizar parcelas do financiamento, já q não junto grana e este seria um consignado, o qual ñ tem p onde correr, pois desconta em folha. Sei q essa taxa supera e muito a de 9% a.a. do financiamento.
Mas será q no meu caso ñ seria interessante essa alternativa, já q ñ mais consigo guardar uma grana? E se conseguisse um empréstimo consignado a uma taxa de 1,2% ou quem sabe até a 1%?
Agradeço esta contribuição especializada.
Rogerio.
Rogério, obrigado pela sua mensagem e parabéns pelo acerto de contas. Principalmente pela corajosa medida de tirar o cartão de crédito da sua vida (já que, pelo que imagino, ele tenha te causado problemas).
Rapaz, não contrate empréstimo para pagar financiamento imobiliário! Como você mesmo disse, a taxa é muito superior que os 9% do financiamento.
Veja só: você disse que não consegue guardar grana, mas estava pensando em contratar um empréstimo que iria retirar uma parte do seu salário. Que tal se você juntasse todo mês a grana que iria pagar no consignado?
Quanto a esse fato de seu saldo devedor ter diminuído apenas R$ 16 mil nesses 4 anos, tenho uma boa notícia. Uma coisa que fazia o seu saldo devedor cair tão lentamente no início era a TR. Só que ela está zerada desde o ano passado. Reparou como seu saldo devedor e suas prestações estão diminuindo um pouco mais rapidamente?
Então, amigo, calma. Tente economizar um pouco mais. Se você estava disposto a deixar o banco retirar parte do seu salário todo mês no consignado, retire VOCÊ mesmo parte do salário e coloque em uma aplicação. E de tempos em tempos faça uma amortização. Você vai ver como as coisas vão melhorar.
Boa sorte. Abraço!
Gostei muito do Blogs e da sua ajuda, estou lendo e está clareando minha cabeça
Fiz um financiamento pela caixa no seguinte modelo:
Tabela: PRICE
Valor Financiado: 101.000
Juros Efetivos Contratado: 4,5939 %
Juros Efetivos com Relacionamento: 4,5939 %
Prazo: 360 Meses
Parcela: 531,00
Eu gostaria de saber qual vai ser o impacto da TR sobre as parcelas, eu sei que no momento ela está zerada, mas já pesquisei bastante e ela fica oscilando, chegando até a bater 2% a.a.
Essa é uma grande dúvida que me dá dor de cabeça, o meu empreendimento está em obras, mas já quero estar preparado para esse pequeno reajuste.
Qual seria o impacto das parcelas por exemplo se a TR ficar em 2% anual por exemplo.
Fiz um bom negócio em relação a esse financiamento, mesmo sendo via tabela price.
Agradeço desde já pela atenção!
Olá, Fernando, obrigado pela sua mensagem.
Boa pergunta. Parabéns por ser tão previdente e já se preparar para o caso de a inflação subir um pouco e a TR sair do zero.
Para saber o efeito de uma TR de 2% ao ano no seu contrato inteiro eu precisaria fazer alguns cálculos um pouco complexos, principalmente no sistema Price. Mas vou te dizer o que aconteceria com sua primeira prestação, ok?
Ela aumentaria em cerca de R$ 1,50. Em vez de R$ 531, seria de uns R$ 532,50.
Abraço!
Olá boa noite. Meu nome é Camila, primeiramente quero parabenizar vocês pelo trabalho que fazem, pois mesmo sendo uma empresa de consultoria financeira, vocês respondem todas aa questões mesmo a pessoa nao contratando os serviços, deixam claro que é preciso uma analise de perfil etc.. mais mesmo assim nao deixam vagas as perguntsa das pessoas!! Parabéns pelo profissionalismo!
Gostaria de pedir uma sugestão, meu esposo e eu estamos na reta final para concluirmos a contratação de nosso financiamento imobiliario. Iremos financiar 170 mil e nossa parcela esta em torno de 1800.00 mensais.. e a taxa anual de 9.30. Estamos na dúvida se pagamos nossa parcela anual e poupamos um valor para amortizarmos no futuro ou pagamos a parcela e amortizarmos sempre as duas ultimas.. o que vocês nos sugerem? O valor das parcelas sem os juros e seguro é de R$ 472.00. Desde ja muito obrigada.
Olá, Camila! Obrigado pela sua mensagem e suas palavras. Realmente, procuramos sempre responder às perguntas que não necessitam de cálculos e análise mais personalizada.
Fiquei um pouco confuso com um detalhe da sua pergunta. Você diz que está em dúvida sobre se paga sua parcela ANUAL. Seria anual mesmo, ou mensal? Seu contrato é pelo SFH?
Se não for pelo SFH, não tenho condição de te responder sem analisar cuidadosamente seu contrato. Mas se for pelo SFH e você se refere à parcela MENSAL, então posso te dizer que não é muito vantajoso poupar para fazer uma amortização maior no futuro. Melhor é amortizar o quanto antes, já que sua taxa de juros é de 9,30% ao ano, bem maior do que o rendimento de um investimento seguro e líquido.
Nossa ressalva, nesse caso, seria em relação a você manter uma reserva de segurança para emergências. Pode ser bastante recomendável nesses tempos instáveis que vivemos.
Se quiser nossa ajuda para saber se compensa mais amortizar reduzindo o prazo ou a prestação, essa é uma das nossas especialidades. Montamos estratégias adequadas para cada pessoa, orientando sobre como manter uma reserva de segurança adequada (nem grande demais, nem pequena demais), como cuidar do dinheiro, quando realizar as amortizações. Enfim, como proceder para pagar menos juros e, ao mesmo tempo, não ficar desprotegida.
Se quiser saber mais, entre em contato novamente.
Abraço!
Olá lá tenho um financiamento e o saldo devedor é de 80000, Pago ao mês 695 reais de prestações. Possuo 21000 de FGTS e 30000 na poupança. Gostaria de saber se amortizo esse valor, ou diminuo as prestações? Juros contratual é 5.5 e já paguei 48 parcelas de 300.
Olá, Rodolfo, obrigado pela sua mensagem!
Pelo que percebi, seu financiamento é pelo programa Minha Casa, Minha Vida, certo?
Nesse caso, podemos afirmar que compensa usar o FGTS em uma amortização extraordinária, já que ele rende apenas 3% ao ano, enquanto sua taxa de juros é um pouco maior que isso, 5,5% ao ano. Já em relação aos R$ 30 mil da Caderneta de Poupança, é preciso avaliar se compensa utilizá-los na amortização ou procurar uma aplicação que renda mais que o custo do seu financiamento. Você conhece o Simulador de Renda Fixa do Educando Seu Bolso? Ele oferece boas opções de investimentos seguros. É possível que alguns deles sejam mais vantajosos para você. Sugiro que visite o Simulador no endereço https://educandoseubolso.blog.br/simuladores/simulador-de-investimentos/
Quanto a qual opção seria mais vantajosa, reduzir o prazo ou o valor da prestação, precisaríamos fazer cálculos para afirmar com certeza. Isso porque a melhor opção varia de pessoa para pessoa, de acordo com as características do contrato e também com a sua situação: a condição do seu orçamento, seu perfil pessoal e profissional, seus planos etc.
Nós oferecemos um serviço de consultoria que faz tudo isso. Avaliamos SE compensa fazer a amortização, analisamos qual seria a opção mais adequada e te orientamos sobre como proceder, inclusive sobre como cuidar do seu dinheiro visando quitar o contrato no momento mais adequado.
Me desculpe se, em vez de te dar uma resposta, eu te trago mais uma dúvida. Mas é para seu próprio bem. É importante alertarmos nossos leitores sobre as diferentes opções de amortização e também sobre a opção de NÃO amortizar, pois a melhor decisão pode significar uma boa economia.
Se quiser saber mais sobre nossa consultoria entre em contato novamente.
Abraço!
Boa noite. Fiz um financiamento no valor de R$ 189.000,00 em 360 parcelas decrescentes.
Paguei até hoje 48 parcelas. Estou com R$ 20.000,00 depositado no fgts. Fui até a caixa para saber como reduzir minha prestação e a gerente informou que seria mais viável para mim reduzir o prazo final do que as parcelas. Ela informou que com estes R$ 20.000,00 eu reduziria os últimos 12 anos. A minha prestação é no importe atualmente de R$ 1.700,00 e estou conseguindo pagar sem problemas. Vocês acham melhor, de fato, quitar as últimas prestações ou reduzir a prestação? Pelos cálculos dela, a redução seria de no máximo R$ 300,00.
Olá, André, obrigado pela sua mensagem.
Se você estivesse com o orçamento apertado, a melhor opção seria reduzir a prestação. Mas se a prestação está cabendo tranquilamente, então a decisão deve passar por outros fatores:
-Reduzir a prestação tem a vantagem de te permitir acumular, mês a mês, uma reserva financeira para emergências ou para uma futura amortização. Ela requer disciplina para aplicar o dinheiro todos os meses. Para quem não tem disciplina, essa opção não é boa.
-Reduzir o prazo tem a vantagem de fazer com que o saldo devedor caia mais rapidamente.
Para saber qual das duas compensa mais é necessário fazer os cálculos e avaliar qual seria a sua situação daqui a alguns anos. Isso varia de caso para caso, de acordo com a taxa de juros, o prazo etc. Além disso, é importante levar em conta o perfil da pessoa (por exemplo, a já citada disciplina para aplicar o dinheiro). Nós oferecemos um serviço de consultoria que visa justamente isso. Projetar as duas situações, avaliar qual das duas é mais vantajosa e mais adequada à sua situação. Além disso, prestamos as orientações sobre como cuidar do dinheiro, caso a melhor estratégia seja reduzir a prestação (e, consequentemente, compor uma reserva financeira). Se tiver interesse, entre em contato novamente e lhe daremos mais informações.
Abraço!
Olá, boa tarde!
Cancelar o seguro do financiamento da Caixa é viável?! Pago R$97,00 só desse seguro e preciso baixar o valor da parcela urgente!
Já fiz 2 amortizações e agora que acabou o prazo, a prestação não diminuiu …. desesperador isso! Atualmente, pago R$2.931,79 mensal e estã bem complicado
Christiane, obrigado pela sua mensagem.
Boa pergunta! Os seguros têm sido inevitáveis para a contratação de financiamento imobiliário. Não sou especialista na jurisprudência referente a financiamentos (minha especialidade é a parte financeira), mas não creio que seja possível cancelar o seguro. Os contratos de financiamento geralmente têm cláusulas que exigem que haja o seguro. É uma segurança para o banco. O máximo que poderia acontecer seria o banco permitir que você contrate um seguro mais barato, o que não iria resolver muito a sua situação.
Recentemente a Susep abriu consulta pública para tratar desse assunto (http://susep.gov.br/setores-susep/noticias/noticias/susep-abre-edital-de-consulta-publica-para-seguro-prestamista-e-para-regras-de-propaganda-e-material-de-comercializacao-de-titulos-de-capitalizacao). Pode ser que algo mude para os contratos no futuro, mas nos contratos vigentes, creio que não seja possível.
Sugiro que procure no seu contrato se há essa cláusula, e o que ela diz. No meu contrato havia a cláusula. Aliás, havia um outro contrato só para o seguro.
Desejo boa sorte no controle das suas finanças. Essa luta não é fácil, mas vale muito a pena. Nosso blog tem boas dicas para você se organizar e controlar seu orçamento.
Abraço!
Muito obrigada pela informação e me interessei pela consultoria, pois, não sei se estou fazendo as coisas da maneira mais certa! Nesses últimos anos, venho fazendo s amortização com o meu FGTS inteiro e me sinto nadando muito e morrendo na praia! As prestações abaixam por 01 ano, cerca de 600 reais…. mas ainda fico desconfortável financeiramente…..
Olá, Christiane! Te enviei por e-mail os detalhes sobre a consultoria, da forma adequada para o seu caso.
Grato. Abraço!
Olá! tenho uma dúvida: se pago uma parcela do meu financiamento imobiliário em atraso, o valor do Juro de Mora é abatido do saldo devedor?
Obrigado pela visita, Wagner.
Não: o juro não abate o saldo devedor.
Espero ter ajudado.
Atenciosamente
Equipe Educando seu Bolso
Boa noite,
Poderia me sugerir a melhor opção?
Tenho um financiamento de 360 meses (325 meses remanescentes), pelo sistema SAC (parcelas reajustáveis), c/ taxa de juros de 6,86% ao ano (efetiva), no valor de R$ 116.589,94 (saldo atual devedor de R$102.961,95). Estou querendo realizar a amortização utilizando FGTS de 8.000,00. Vale a pena utilizar amortizando o valor das parcelas atuais ou quitando as ultimas parcelas?
Desde já, obrigado!
Olá Fernando, obrigado por sua mensagem.
Você tem previsão de manter depósitos regulares no FGTS?
Quintiliano Campomori
Educando seu Bolso
Sim,acredito que sim.
Fernando,
Sendo assim, reduzir o valor das parcelas será melhor, pois, você poderá utilizar o FGTS em mais oportunidades. Em um contrato de 30 anos, você poderia utilizar 15 vezes.
Quintiliano Campomori
Educando seu Bolso
Qual a melhor opcao para amortizar o financiamento imobiliario?
Obrigado pela visita, Andrey
Como dito no texto, para responder sua questão seriam necessários muitos outros dados, não disponíveis. Entretanto, a rigor, deve-se buscar a projeção futura de pagamentos e trazer a valor presente para que os valores sejam comparados.
Espero ter ajudado.
Atenciosamente
Equipe Educando seu Bolso