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O que preciso saber antes de contratar o consórcio? Descubra já!

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O consórcio é um bom investimento? Será que é a melhor opção para quem quer uma casa, um carro novo ou fazer uma viagem? Vejamos:

  • Não tem juros! Mas tem taxa de administração… 
  • Não tem entrada! Mas para ter o bem mais rápido é bom ter dinheiro para um lance
  • Negativado entra! Mas não tem garantia de receber o bem
  • É seguro! Mas não tem fundo garantidor… 
  • Pode desistir a qualquer momento! Mas você sai no prejuízo… 
  • Parcelas que cabem no bolso! Mas que podem aumentar a qualquer momento… 

Então, agora é a hora de você sanar suas dúvidas! Aqui você encontra: 

Aqui você encontra:

Vantagens do consórcio 

  • Pode ser utilizado como uma forma de poupança para quem não tem a disciplina de guardar dinheiro e juntar uma entrada, por exemplo.


Desvantagens do consórcio 

  • Existe uma dependência muito grande em relação a outras pessoas do grupo;
  • Embute outros custos como taxa de administração, seguro, fundo de reserva e, em alguns casos, taxa de adesão; 
  • Não existe como prever quando você receberá o bem
  • Caso você desista do consórcio, antes do prazo, você não consegue reaver o dinheiro gasto em taxa de administração;
  • Caso a administradora quebre não há cobertura do fgc;     


Primeiramente, o consórcio é uma modalidade de compra conjunta que permite que um grupo de pessoas se reúnam em prol de um objetivo comum: adquirir um bem de forma parcelada. Ela funciona como uma vaquinha organizada!  

Para isso, o grupo contribui todo mês com uma quantia e esse dinheiro forma uma poupança comum que é administrada por uma empresa, uma administradora. Alguns exemplos de administradoras são: 

  • o Consórcio Honda ; 
  • Bradesco Consórcio; 
  • o Consórcio Itaú; 
  • Sicredi;
  • Disal; 
  • Santander consórcio; 
  • Embracon; 
  • Porto Seguro; 
  • Volkswagen;
  • Ademicon;
  • Mycon;

Nesse sentido, se você pensa em comprar um bem de forma parcelada, o consórcio pode ser uma alternativa. Mas, atenção, apesar de não ter juros, são cobradas taxas de adesão, taxas de administração, fundo de reserva e seguros. 

Além disso, já alertamos aqui sobre os riscos que até um bom consórcio pode ter, então para conferir, clique aqui

O que posso comprar com o consórcio? 

Bem, existem vários bens que podem ser adquiridos por meio de um consórcio. Dessa maneira, as administradoras dividem os consórcios em três modalidades: 

  1. Consórcio imobiliário → Permite que você compre imóveis rurais ou urbanos, novos/usados, compre um terreno ou quite um financiamento existente, por exemplo. 
  2. O consórcio de automóveis → Te possibilita, por exemplo, adquirir um carro novo/usado, moto, caminhão,  jet ski, barco e alguns tipos de equipamento e maquinário; 
  3. Consórcio de serviços → Possibilita que você pague por serviços diversos, como festas, viagens, cirurgias, pós graduação ou procedimentos estéticos. 

Como o consórcio funciona? 

Primeiro, a administradora do consórcio forma um grupo de pessoas que tenham interesse em adquirir um bem que, como vimos acima, pode ser desde um imóvel até uma viagem

Depois, cada pessoa do grupo passa a pagar uma parcela mensal à administradora do consórcio de maneira a formar uma espécie de poupança conjunta, o chamado fundo comum. 

Então, você receberá a carta de crédito, o valor pré-definido deverá ser utilizado para comprar o bem, seja um carro ou um imóvel, por exemplo. 

E as cotas, o que são? 

Imagine que o valor todo do consórcio é um bolo que é dividido em várias fatias entre os participantes do grupo. Cada fatia desse bolo é uma cota

Então, a partir do momento que você adere ao consórcio você compra uma ou mais cotas que representam a sua participação dentro do grupo. 

Posso usar a carta de crédito para qualquer finalidade? 

Não! A carta de crédito do consórcio precisa ser usada para a compra do bem ou serviço específico definido no contrato. Então, se você está participando de um consórcio de imóveis, não pode usar o valor da carta de crédito para pagar um carro, por exemplo. 

Posso vender a cota do consórcio? 

Sim! Essa é uma possibilidade dentro do consórcio. Para isso, o primeiro passo é averiguar quais são as regras da sua administradora (porque isso muda de empresa para empresa) para a venda de cotas. 

Depois, quando você estiver ciente das regras da empresa, é importante que busque alguém para comprar sua cota. Nesse sentido, alguns meios que você pode utilizar para divulgar sua cota são: 

  • Sites e plataformas especializadas: OLX, Mercado Livre, Meu consórcio; 
  • Nas redes sociais: Facebook, LinkedIn, Instagram;
  • Grupos e fóruns de consórcios: Estes são locais específicos da internet que os internautas utilizam para falar sobre (e vender) as cotas do consórcio. Alguns exemplos são: Clube do Dinheiro, Dinheirama e comunidades do Facebook; 
  • Através da sua própria rede de contatos: confira se alguém próximo a você não tem interesse em comprar sua cota;
  • Diretamente com as administradoras: caso a sua administradora possua esse tipo de prática, o contato direto também é uma alternativa! 

Estou passando por um momento difícil, é uma boa vender minha cota? 

Sabemos que os imprevistos acontecem e nesse momento, se você não fez uma reserva financeira, vender sua cota pode ser uma alternativa. Porém, não é, nem de longe, a melhor delas. 

Por isso, decidimos trazer alguns aspectos positivos e negativos associados a essa prática. Porém, é preciso deixar claro: não é uma boa usar a cota do consórcio como um investimento, no sentido de entrar em um consórcio somente para vendê-lo depois. 

Quando é favorável vender a cota

  • Se você não consegue pagar as mensalidades do consórcio;
  • Caso tenha uma dívida com a taxa de juros maior que a taxa de deságio;
  • Se você quer adquirir um novo ativo e encontrou um investimento com retornos maiores do que a taxa de deságio;
  • Quando você precisa de dinheiro para alguma emergência e a taxa de pagamento de um empréstimo do banco é superior à taxa de deságio.

Quando é desvantajoso vender a cota 

  • Se o valor de venda da cota está abaixo do valor de mercado da cota;
  • A taxa de deságio é maior que a taxa de juros de alguma dívida;
  • Quando não há necessidade de acessar o dinheiro poupado com o consórcio rapidamente.

Mas, eu consigo evitar esse prejuízo na venda da cota? 

Então, se você está com medo de ter que vender sua cota e acabar tendo um prejuízo nessa empreitada, nossa sugestão é que você vá guardando, de mês em mês, uma parte da sua renda. 

E para conseguir fazer o seu dinheiro render, o ideal é que você invista ele. Para fazer isso com mais segurança, recomendamos que busque opções de investimento em renda fixa. Confira aqui nosso conteúdo sobre o assunto e conheça nosso simulador de investimentos! 

Além disso, se não tem outro jeito e você precisa realmente vender sua cota, descubra quando é o melhor momento para vendê-la. 

O que é a contemplação? 

Bem, a contemplação é a contemplação é a melhor hora do consórcio, quando você põe a mão na carta de crédito. 

Ou seja, somente depois que você for contemplado, poderá ter acesso ao dinheiro do consórcio e, consequentemente, ao bem predeterminado. 

Quando serei contemplado? 

Nesse sentido, o consórcio possui duas formas de contemplação, são elas: 

  1. Contemplação por sorteio

Primeiramente, a contemplação por sorteio ocorre quando você é o escolhido, dentre os participantes do consórcio, para receber a carta de crédito. Os sorteios costumam ocorrer mensalmente e dependem única e exclusivamente da sua sorte. 

No geral, são sorteados um ou dois participantes do consórcio, isso varia conforme a administradora, contrato vigente e o número de pessoas no grupo. 

Assim, preste atenção no tamanho do grupo! Afinal, quanto menos pessoas tiverem, maior sua chance de ser contemplado. 

Além disso, também cabe ressaltar que depender da contemplação por lance pode fazer com que você fique até 15 anos esperando para receber o bem. Ora, se você entrou em um consórcio imobiliário e depende do sorteio para ser contemplado, e nesse meio tempo mora de aluguel, por exemplo, os gastos só subiriam com o consórcio. 

Afinal, nesse exemplo, você pagaria a parcela do consórcio e mais as outras despesas associadas ao aluguel (como condomínio, IPVA…).

Agora, se você tivesse entrado em um financiamento, a coisa é quase automática: assim que o contrato é fechado, você já consegue se mudar para a casa nova ou então sair com o carro novo por aí.

  1. Contemplação por lance

Agora, a contemplação por lance é como um leilão: os participantes competem entre si para ver quem consegue dar o maior lance. O que está em jogo é a carta de crédito, então, quem tiver a maior oferta pode conseguir ter acesso ao bem antecipadamente e dependendo menos da sorte. 

Na contemplação por lance, você anuncia o valor que quer dar no dia anterior à assembleia mensal do consórcio e descobre, durante a assembleia, se você foi ou não contemplado.  Conforme o levantamento do Banco Central, você tem que desembolsar, em média, de 30% a 50% do valor total da carta de crédito para ser contemplado. 

Isto é, se a carta de crédito que você está pleiteando é de R$100.000,00, para que você seja contemplado é preciso dar um lance entre R$30.000,00  e R$50.000,00.

O que acontece se meu lance não for contemplado? 

Bem, caso seu lance não tenha sido o maior, não é motivo para se desesperar. Afinal, o dinheiro continua com você e é possível tentar novamente no próximo mês, por exemplo. 

Alertas sobre a contemplação por lance

Finalmente, para acabar com este capítulo, é preciso deixar registrado alguns alertas sobre a contemplação por lance: Apesar de muitas empresas afirmarem que elas conseguem prever qual valor você precisa oferecer para ser contemplado, é impossível garantir, com 100% de certeza, tal previsibilidade, já que não tem como saber quanto outras pessoas vão oferecer.  

Outros fatores também fazem com que seja ainda mais difícil ter essa previsibilidade, como a quantidade de pessoas no grupo, o valor do bem ou serviço a ser adquirido e a política de lances adotada pela administradora. 

Ainda sobre a contemplação por lance, existe um outro risco: suponha que você faz parte de um consórcio de veículos de R$60.000,00 e nos primeiros meses deu um lance de R$5.000,00. Nesse exemplo, somente você deu um lance e, seguindo a lógica, deveria ser contemplado com a carta de crédito, né?! 

Aí é que entra a questão, como o consórcio ainda está bem no princípio e o valor do lance foi baixo, pode ser que a administradora não tenha recursos para te conceder a carta de crédito. 

Ou seja, mesmo que você tenha feito o maior lance, nesse momento, você não seria contemplado. Aliás, o mesmo poderia acontecer se um grande número de pessoas do grupo estivessem inadimplentes

Então eu só vou ter acesso ao meu bem depois que for contemplado? 

Exatamente! E essa é uma das principais diferenças entre o consórcio e o financiamento. Além disso, mesmo depois que você for contemplado, é necessário que você continue pagando as parcelas, para que seja possível que todos do grupo tenham acesso ao bem. 

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São cobrados juros sobre o consórcio? 

Não! Porém, existe a taxa de administração, que é um valor cobrado pela administradora para que seja possível arcar com os custos da própria empresa. 

Conforme o relatório de consórcio do Banco Central, a média da taxa de administração em 2021 ficou em e 16,94% a.a. Então, se você entrou em um consórcio de R$50.000,00, em 2021 você teria pago o equivalente a R$8.470,00 só de taxa de administração. 

Confira o dado elaborado pelo Banco Central, que mostra a variação da taxa de administração cobrada no ano de 2021:

o consorcio

Fonte:https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/panoramaconsorcio/v4_relatorio_panorama_consorcios_2021_301699_2022.pdf

Então, já deu pra entender que a taxa de administração é cobrada sobre o valor total da carta de crédito. Abaixo, trouxemos uma situação hipotética, para que fique mais claro como a taxa de administração funciona: 

Entrei em um consórcio de R$50.000,00 e dei um lance de R$20.000,00: como a taxa de administração funciona nesse caso? 

Para ilustrar, imagine que você entrou em um consórcio de veículos de R$50.000,00, deu um lance de R$20.000,00 e foi contemplado… 

Nessa situação, mesmo que você tenha dado o lance de 20 mil reais, a taxa de administração vai ser cobrada sobre o valor total da carta de crédito, 50 mil reais, e não sobre os 30 mil restantes. 

E se essa mesma situação ocorresse em um financiamento? 

Agora, se você tivesse precisasse de um carro de R$50.000,00 e decidisse financiá-lo, usando os mesmos R$20.000,00 para dar entrada, você pagaria juros somente sobre os R$30.000,00 que você pegou emprestado, e não sobre o valor os R$50.000,00. 

Ou seja, colocando o consórcio lado a lado com o financiamento, você teria uma baita de uma economia utilizando o financiamento. 

Então, te convido a conhecer nossos conteúdos sobre financiamento e também, conheça o nosso simulador de financiamento de veículos e descubra a melhor alternativa para você! 

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Além da taxa de administração, o consórcio tem outros custos? 

Sim! Por mais que nas propagandas as administradoras façam promessas de que no consórcio você não paga juros e que, por esse motivo, ele pode ser considerado melhor do que o financiamento, isso nem sempre se traduz na prática… 

Além da taxa de administração, costumam ser cobradas taxas para o fundo de reserva. Com a lógica similar a da reserva de emergência, o fundo de reserva é a poupança que a administradora cria para cobrir eventuais inadimplências ou outros imprevistos. 

Quanto é cobrado de taxa para o fundo de reserva? 

Bem, é claro que o valor específico da taxa direcionada ao fundo de reserva varia, tanto de consórcio para consórcio, quanto de contrato para contrato. Porém, conforme o levantamento do BC, a média de taxa cobrada para o fundo de reserva fica entre 0,5% a 2% do valor da parcela mensal. 

Isto é, imagine que você participa de um consórcio em que a parcela mensal corresponde a R$1000,00. Caso a administradora cobre 1% de taxa para a formação do fundo de reserva, você pagará R$10,00 por mês para esse fim, ou seja, R$120,00 por ano. 

Eu sou obrigado a pagar a taxa do fundo de reserva? 

Sim! O fundo de reserva é entendido como uma obrigação do consorciado e ela não é reembolsável, mas, caso não seja totalmente utilizado, o excedente é dividido entre os consorciados. 

Por isso, sempre leia o contrato com MUITA atenção. Saiba muito bem o terreno em que você está pisando.

Sou obrigado a pagar seguro no consórcio? 

Sim, assim como o fundo de reserva, o seguro é entendido como uma obrigação do consorciado. Porém, pode ser que uma ou outra empresa não tenha essa prática, mas o comum é que o seguro seja cobrado de forma obrigatória. 

Juros do financiamento x taxa de administração no consórcio: qual sai mais barato? 

Bem, para trazer esse comparativo, trouxemos a história de Maria: ela quer comprar um carro para a sua família, e, para isso, vai precisar de um crédito de R$50.000,00 em um prazo de 4 anos (48 meses).

Também, Maria conseguiu se organizar e juntou R$20.000,00 que pode usar ou para a entrada do financiamento ou para tentar um lance no consórcio. Agora, o que ela quer saber é: o que fica mais barato, o consórcio de veículos ou o financiamento? 

Para descobrir isso, não existe outra opção, é preciso colocar as contas na ponta do lápis e calcular. Nesse sentido, utilizamos o nosso simulador de financiamento de veículos e a simulação de consórcio do Banco do Brasil. 

1.Financiando R$50.000,00 em 48 meses com R$20.000,00 de entrada

Com esses dados em mãos, utilizamos o nosso simulador de financiamento de veículos e encontramos os seguintes resultados:

Então, financiando com a Creditas um carro de R$50.000,00 durante 48 meses e dando um entrada de R$20.000,00, você teria uma parcela de R$879,37. Além disso, você pagaria R$12.209,76 referentes a juros.

2. Carta de crédito de R$50.000,00 em um consórcio de veículos, de 48 meses e com lance de R$20.000,00

Agora, para entender como funciona no caso do consórcio, imagine que você adquiriu uma carta de crédito de R$50.000,00 e deu um lance  no 5º mês, que foi contemplado. Nesse caso, usamos a plataforma do Banco do Brasil e, desconsiderando os ajustes de inflação, os resultados encontrados foram:

  • Valor  total da carta de crédito: R$ 50.000,00;
  • Valor das parcelas antes do lance: R$ 1.359,22
  • Média do valor do lance vencedor (conforme o relatório do BC): R$20.000,00;
  • Prazo: 48 meses, 4 anos;
  • Valor referente ao fundo de reserva somado a taxa de administração: R$ 15.242,56 ou R$317,55 por mês;
  • Valor das parcelas depois do lance: R$904,67;

Então, o que vale mais a pena, o consórcio ou o financiamento?

Bem, juntando os dados que trouxemos aqui e colocando o valor das parcelas lado a lado, responder essa pergunta fica fácil né?! Afinal de contas, enquanto a parcela do financiamento ficaria em R$879,37 a do consórcio seria de R$904,67, uma diferença de R$25,30 por mês!

E é claro que quando pensamos no prazo inteiro de 4 anos a diferença ainda fica maior: R$1.214,40! Lembrando que no cálculo não consideramos o reajuste conforme a inflação. 

Ah, e se você tem algum dinheiro sobrando por aí, que tal conferir nosso simulador de investimentos em renda fixa?! Descubra agora qual a opção mais rentável para você!

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É preciso pagar entrada no consórcio? 

Não! O consórcio não possui a obrigatoriedade de pagamento de entrada. Porém, é preciso fazer lances e usar o dinheiro para reduzir o valor a ser financiado ou quitado pelo consorciado. 

Além disso, o fato do consórcio não ter entrada faz com que ele seja mais acessível para pessoas que não teriam a disciplina para formar uma poupança considerável e usá-la como entrada em um financiamento.

Porém, é preciso cautela: apesar dos consórcios serem interpretados como um instrumento de incentivo à poupança, ele não tem o mesmo grau de segurança que outros produtos e serviços financeiros oferecem.

Ou seja, o consorciado que já foi contemplado e recebeu o bem deve continuar pagando as prestações, visto que ele deve ao grupo por já ter colocado as mãos em seu objetivo. O consórcio é uma dívida que você tem com o grupo. 

 Agora, o restante do grupo, que pode estar há anos pagando as mensalidades, não tem segurança alguma se vai efetivamente conseguir ter acesso ao bem. 

E se eu atrasar o pagamento das parcelas, o que acontece?

Bem, caso você fique inadimplente, isto é, deixe de pagar sua prestação dentro do consórcio, existirão algumas complicações… 

Em primeiro lugar, quando você fica inadimplente dentro de um consórcio você perde o direito de participar dos sorteios e dos lances. Além disso, você corre o risco de ter sua cota excluída do grupo, isso significa que você não terá mais a possibilidade de ter o bem que queria. 

Ah, e também serão cobradas multas e juros pelo atraso de cerca de 1% de juros moratórios ao mês e 2% de multa. E é claro que isso aumenta o valor do consórcio, já que aumentam os custos totais para o consorciado, que passam a ser do valor inicial mais a multa. 

Uai, nesse ponto poderíamos questionar se realmente o consórcio pode ser interpretado como um investimento… 

Então, é melhor se organizar e não arriscar ficar inadimplente, não é mesmo?!

Então, se você quer aprender a organizar suas finanças e lidar melhor com a economia do dia a dia, conheça nossos cursos de educação financeira! 

As parcelas do consórcio podem subir do nada? 

Sim, mas não é “do nada” que isso acontece! O valor da parcela pode subir, inclusive para quem já foi contemplado. Então caso o preço do carro na tabela fipe suba, a mensalidade de todos vai também.

Além disso, podem existir reajustes em outras taxas, como a própria taxa de administração. Com isso, a parcela do consórcio subiria. 

Estou negativado, devo participar do consórcio?

Bem, embora algumas administradoras permitam sim que pessoas negativadas participem de consórcios isso não necessariamente é uma coisa boa, nem para o negativado, nem para o grupo…

Isso acontece porque a análise de crédito só é realizada no momento da contemplação. Então, imagine que você vem pagando as parcelas do consórcio sem atraso e foi finalmente contemplado.

Nesse momento, mesmo que você esteja em dia com as parcelas, caso seu nome esteja sujo você não conseguirá ter acesso ao seu bem consorciado. 

Afinal de contas, o consórcio é uma dívida compartilhada, então, os custos e as responsabilidades são divididas entre os integrantes, o que torna o peso da inadimplência maior. 

Então, o exercício que estamos propondo aqui é o de reflexão: será que, se você está negativado, o melhor a se fazer é tentar entrar em um consórcio? 

Bem, se você está negativado e não tem nenhuma perspectiva de como mudar essa situação, nossa recomendação é de que você não faça um consórcio. 

Por fim, o consórcio é uma boa opção para mim?

Agora que você já entendeu algumas pegadinhas existentes no consórcio, antes de decidir participar ou não de um, sugerimos que você reflita sobre alguns pontos: 

  1. Você tem capacidade de pagar, mensalmente e sem atrasos, a parcela do consórcio? 
  2. Quais são as administradoras que permitem a entrada de negativados no consórcio? Elas são confiáveis? 
  3. Qual objetivo você quer alcançar com o consórcio? Será que existem outros caminhos mais saudáveis para conseguir alcançá-lo? 
  4. Além do pagamento da parcela, você conseguirá arcar com a taxa de administração e do fundo de reserva? E se o valor subir “do nada”(Se o preço do carro subir, o valor das parcelas também vai! Você consegue arcar com um imprevisto assim), você conseguirá arcar com esse compromisso? 
  5. Qual a sua chance de ser contemplado? Você tem condição de conseguir dar lances ou vai depender somente da sua sorte? 

Com tudo isso em mente, acreditamos que você será capaz de pensar, com calma, sua realidade e decidir se o consórcio é a melhor opção. Porém, caso tenha dúvidas, deixe seu comentário para a gente! 

Ah, e se você gostou do assunto, confira nosso conteúdo sobre consórcios e financiamentos, e descubra aqui qual o melhor caminho para a sua realidade! 

2 comentários

  • O cálculo da prestação do consórcio está incorreto, induzindo ao erro as pessoas que lêem a reportagem. A prestação do consórcio apresentada nesta reportagem, não leva em consideração o abatimento de cerca de 40% que ocorrerá após o lance. Ou seja, cairá para menos de 800,00 nos valores simulados, após o lance. Gentileza corrigir os cálculos.

    Responder
    • Boa tarde, Marcelo!

      Muito obrigada pelo comentário. Havíamos de fato nos esquecido de incluir o valor da parcela após o lance. Fizemos as devidas alterações no texto!

      Espero ter ajudado! Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook e que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Responder

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