

Pesquisa revela que quatro em cada dez brasileiros estão inadimplentes e esse número cresceu 3,77% quando comparado ao ano passado. No total, 55,3 milhões de brasileiros estão devendo – o que equivale a 37,9% da população entre 18 e 95 anos. Qual o caminho para não entrar ou sair desse grupo?
A redução da atividade econômica, associada à falta de planejamento e à elevação das taxas de juros e do preço de produtos e serviços levou muitas pessoas a atrasar o pagamento de obrigações. O orçamento das famílias ficou mais apertado e ações corretivas devem ser adotadas buscando o equilíbrio e a manutenção da qualidade de vida.
Medidas a serem adotadas
Diante da adversidade do aumento de preços, do crescimento das despesas com empréstimos e da possibilidade de desemprego, ou seja as pessoas precisam adotar medidas para manter a coerência entre seus rendimentos e seus gastos.
Confira seis dicas para equilibrar suas contas:
- A redução do consumo de água e energia
- Controle das despesas com telefone, internet e TV a cabo
- Diminuição de gastos com alimentação fora de casa
- Venda do automóvel, troca por um mais econômico (veículo é despesa e não investimento) e utilização mais frequente do transporte público
- Evitar a contratação de dívida para compra de itens não essenciais como roupas e aparelhos eletrônicos
- Eliminar compras por impulso
Além dos itens acima, recomenda-se especial cuidado com as armadilhas das prestações a perder de vista que “cabem” no orçamento. Geralmente elas possuem elevadas taxas de juros. Preferencialmente, pague à vista e peça desconto!
Conclusão
Por fim, o fato de uma instituição financeira oferecer um empréstimo em 72 meses e gerar uma prestação menor pode se constituir em um problema quando, na verdade, esconde uma taxa de juros de mais de 7% ao mês. Além disso, vale lembrar que a remuneração mensal da poupança — que, inclusive, está longe de ser o melhor investimento atualmente — não chega nem a um décimo desse valor.
Por isso, em um ambiente turbulento, as famílias precisam manter disciplina e capacidade de adaptação para reduzir ao máximo o impacto sobre seu bem-estar.
Confira também nossas dicas para começar o ano longe do vermelho no podcast:
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