A obrigatoriedade
Em todos os anos, nos meses de março e abril, muitos brasileiros são obrigados a realizar uma tarefa pouco amada e muito odiada: Declaração de Imposto de Renda! É isso aí, vem aí o Imposto de Renda 2017.
Por ser uma obrigatoriedade, o ideal é fazer essa tarefa o mais cedo possível por vários motivos. Alguns deles são: conseguir a restituição mais cedo, o alívio de ficar livre de uma obrigação e realizá-la com todo o cuidado. Caso falte alguma informação tem-se o tempo necessário para providenciar e regularizar tudo.
O que você já pode fazer
Muitos dos documentos já podem ser preparados. Você pode adiantar algumas declarações auxiliares como o “Carnê-Leão” ou o “Ganho de Capital”. Adiantá-las ajuda, e muito! Além de ter menos preocupação com a Declaração, pois, muitos dos dados já serão exportados por elas.
A Receita Federal, de modo geral, libera o download do software oficial nos últimos dias de fevereiro. O rascunho já pode ser acessado e muitas das informações já podem ser lançadas. Alguma delas são: pagamentos efetuados, bens e direitos, rendimentos e despesas dedutíveis.
Uma verificação importante que já pode ser feita é se você declarará no mesmo computador que fez a do ano anterior. Se for o mesmo, os dados serão importados automaticamente. Apenas as informações que devem ser atualizadas e as novas é que deverão ser preenchidas. Se você, por algum motivo, perdeu o arquivo da Declaração do ano anterior, você pode pedir uma segunda via digital. Se você tem o código de acesso e senha, você pode solicitar no site da Receita Federal.
Novidades no Imposto de Renda 2017
Em 2017, o prazo de entrega será menor! A recepção das Declarações começará em 02 de março e o prazo se esgotará em 28 de abril. Pontos importantes neste ano serão em relação à necessidade de dependentes com 12 ou mais terem CPF e aos bens de brasileiros no exterior. Uma recomendação do Educando seu Bolso: não deixe para fazer sua Declaração de Imposto de Renda no último dia e na última hora. Além de preencher algo incorretamente, sua restituição virá no último lote, afinal, os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Normalmente, os lotes de restituição começam a ser pagos em junho e seguem até dezembro.
Escute nosso podcast para dicas sobre o Imposto de Renda.
Olá! No caso, se não precisar do dinheiro da restituição de imediato, digo nos primeiros lotes, o recomendado é deixar para transmitir no final do prazo para assim receber nos últimos lotes e ter uma rentabilidade do valor?
Prezado Edison,
Obrigado pela sua mensagem!
Recomendamos que você preencha todas as informações com todo cuidado e atenção assim que o software da Declaração de Imposto de Renda for liberado pela Receita Federal. Preenchendo o quanto antes, além da não fazer com pressa, caso falte algum documento, há tempo para buscá-lo.
Acerca da restituição, tem-se o seguinte orientação: caso você vá usá-la para alguma necessidade imediata como pagar alguma dívida, o ideal é transmitir o mais rápido possível. Por outro lado, caso você vá usar o recurso no fim do ano ou vá investir em Renda Fixa, o ideal é transmitir no fim do prazo, mas não no último dia para não ter risco do sistema ter algum problema.
Abraço,
Educando seu Bolso