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Já pensou em como vai ser quando o despertador parar de tocar?

Tem gente que sonha em viajar o mundo, outros querem uma rede na varanda do sítio, e tem quem só deseje uma aposentadoria sem boletos gritando no WhatsApp. Mas, seja qual for o sonho, uma verdade é universal: a aposentadoria custa caro. E se o dinheiro não acompanhar o plano, o “pôr do sol tranquilo” pode virar “carrinho de pipoca no calçadão pra complementar a renda”.

Planejar o futuro financeiro pode parecer coisa distante, tipo dieta na segunda-feira. Mas quanto antes você começar, mais chance tem de viver sem aperto. E o melhor: não existe um único caminho. Existem vários métodos de planejamento, cada um com suas vantagens, seus riscos e aquele jeitinho de combinar mais com certos perfis de pessoa.

Vamos te mostrar os principais e, de quebra, te ajudar a descobrir em qual deles você se encaixa.

Método 1-3-6-9: o jogo dos múltiplos de salário

Essa regra é pra quem adora metas e planilhas coloridas. A lógica é simples, você deve acumular 1 salário anual até os 30 anos, 3 até os 40, 6 até os 50 e 9 até os 60.

É quase um videogame financeiro: a cada década, um novo “chefão” pra derrotar. Mas, diferente do Mario, aqui o inimigo é o custo de vida.

Quem combina com o método 1-3-6-9?


Sabe aquela pessoa que tem planilha pra tudo, até pra o que vai pedir no iFood? Essa é a turma do 1-3-6-9. Gente que gosta de metas, checkpoints e sente prazer em ver o patrimônio crescer. Geralmente, são pessoas que começaram a trabalhar cedo, têm renda estável e uma boa dose de disciplina.

Ponto positivo: Dá um norte claro. Você sabe onde deveria estar e o quanto precisa correr pra alcançar.

Ponto fraco: Ignora os altos e baixos da vida. Tem quem consiga guardar aos 25, e quem só consiga respirar financeiramente aos 35… E tudo bem.

Use essa regra como bússola, não como cobrança. Se não deu pra juntar o “1” aos 30, começa com o “meio” e vai ajustando. O importante é o movimento, não o cronômetro.

Método do percentual da renda por idade: o espelho do tempo

Aqui a ideia é medir quanto você já acumulou em relação à sua renda anual.
Por exemplo:

  • Aos 30 anos: de 50% a 100% da sua renda anual guardada.
  • Aos 40: de 2 a 3 vezes a renda anual.
  • Aos 50: entre 4 e 6 vezes.
  • Aos 60: de 8 a 10 vezes.

É uma forma de entender se você está “no jogo” sem precisar comparar com o vizinho que “investe em cripto”.

Quem combina com método percentual da renda


Aquele profissional que já está com a vida mais organizada, tem um emprego fixo e consegue prever mais ou menos o quanto entra e sai. Sabe o valor da estabilidade, mas também entende que o tempo é o maior aliado dos juros compostos.

Ponto positivo: Ajuda a medir o progresso sem drama.


Ponto fraco: Pode assustar quem está começando do zero. Afinal, ver que “deveria” ter 3 anos de renda guardada aos 40 pode dar um mini infarto. Mas lembre-se, o passado não volta, o segundo melhor momento para começar é hoje.

Se a planilha te deixar tenso, simplifica: foca em aumentar o percentual ano a ano. O importante é a direção, não a comparação.

Regra dos percentuais simples: guardar 10% a 20% da renda

Essa é a queridinha dos livros de finanças pessoais e com razão. A proposta é de reservar entre 10% e 20% da sua renda líquida por mês para o futuro.

Se você ganha R$4.000, o ideal seria guardar de R$400 a R$800. Simples na teoria, difícil na prática, principalmente com o aluguel, o mercado e aquele “parcelamento sem juros” que parece inofensivo, mas te acompanha por um ano inteiro.

Quem combina com método percentual simples


Gente que sabe que guardar é difícil, mas não impossível. Sabe que, se não colocar o dinheiro para render logo, o 13º vai evaporar num “pequeno upgrade no celular”.

Ponto positivo: É flexível e fácil de aplicar.


Ponto fraco: Depende da sua disciplina. A tentação de gastar mais do que pode é grande, e quase nunca sobra.

Dica: Coloque o investimento no débito automático antes de gastar. É o famoso “se pagar primeiro”. Tipo esconder chocolate de si mesmo, só que financeiramente.

Regra dos 80 menos a idade: o equilíbrio entre risco e segurança

Essa regra é para quem já tem algum investimento e quer entender quanto arriscar. Funciona assim: 80 – sua idade = percentual ideal em renda variável.

Exemplo:


Se você tem 30 anos: 80 – 30 = 50% em renda variável (ações, fundos etc.)
Se tem 60: 80 – 60 = 20% em renda variável, e o resto em renda fixa.

A ideia é simples: quanto mais jovem, mais tempo para recuperar eventuais perdas. Quanto mais perto da aposentadoria, mais segurança e menos susto.

Quem combina com método 80 menos a idade

Aquele que acompanha o mercado, mas não quer virar refém do home broker. Gosta de entender o que está fazendo, aceita um pouco de risco e sabe que rentabilidade e tranquilidade raramente andam juntas.

Ponto positivo: Fornece uma régua prática para equilibrar risco e segurança. É quase uma aula prática de finanças: quanto mais jovem, mais tempo para recuperar eventuais quedas na bolsa, o que favorece uma maior exposição à renda variável no longo prazo. Ou, como a gente costuma dizer, quem tem mais capital humano pode se dar ao luxo de errar um pouco no caminho.


Ponto fraco:  É genérica. Tem jovem que perde o sono com a Bolsa caindo 1%, e aposentado que investe em startups por diversão. Além disso, essa regra provavelmente nasceu em economias desenvolvidas, onde os juros são baixos e a renda variável é quase uma necessidade. No Brasil, é difícil imaginar alguém com 40 anos e 40% do patrimônio em ações, ainda mais quando o CDI supera o Ibovespa em várias janelas longas. No fim das contas, o melhor investimento continua sendo aquele que te deixa dormir tranquilo.

Planejamento reverso: começar do sonho para chegar ao número

Aqui a lógica é inverter o jogo, em vez de pensar “quanto devo guardar”, você pensa “quanto quero receber”.

Por exemplo:

Você quer viver com R$5.000 por mês por 25 anos de aposentadoria. Faz as contas (ou usa o simulador de aposentadoria do Educando Seu Bolso, claro) e descobre quanto precisa acumular para gerar essa renda.

É o método mais “pé no chão”, começa do fim e volta para realidade.

Quem combina com método de planejamento reverso


Gente que já sabe o estilo de vida que quer ter. Quer viajar, ajudar os netos ou simplesmente pagar o cafezinho sem olhar o preço.

Ponto positivo: Traz clareza sobre o objetivo.


Ponto fraco:  As metas podem parecer grandes demais. E concordo: o problema é o susto. Quando não há metas intermediárias, a paulada vem de uma vez só. É diferente dizer a um jovem de 22 anos que ganha R$4 mil que ele precisa guardar R$50 mil até os 30  (algo que parece possível) do que soltar logo que ele precisa acumular R$500 mil para se aposentar. Enxergar o “porquê” e dividir o caminho em etapas torna o esforço muito mais palatável.

Previdência privada com coparticipação da empresa

Esse é o tipo de oportunidade que muita gente ignora e depois se arrepende. Se a sua empresa oferece plano de previdência com coparticipação, você deveria aproveitar, é literalmente dinheiro grátis indo pra sua aposentadoria.

Funciona assim: você contribui com uma parte, e a empresa complementa com outra.
É como se o seu patrão pagasse uma parte do seu futuro (por incrível que pareça, isso acontece!).

Quem combina com a previdência privada

Gente que aproveita benefícios sem deixar o dinheiro parado sem render. Não precisa ser expert em finanças para perceber que é vantagem dobrar o investimento sem esforço.

Ponto positivo: rendimento imediato (pela contrapartida da empresa)
Ponto fraco: o dinheiro só fica disponível no longo prazo, então nada de contar com ele para emergências.

Outras ideias pra quem quer fugir das fórmulas prontas

Nem todo mundo se anima com números. Tem gente que prefere pensar em metas de vida, tipo “quero morar perto da praia, comer bem e não depender de ninguém”. Tudo bem! 

O importante é transformar esse estilo de vida em plano financeiro. Dá pra misturar métodos: um pouco de percentual, uma pitada de renda fixa e talvez um toque de previdência. Planejar não é seguir receita de bolo, e sim entender o que cabe na sua panela, e no seu bolso.

Se você é do tipo que não sabe nem por onde começar, o Educando Seu Bolso tem ferramentas pra te ajudar: simuladores, planilhas, comparadores. Tudo gratuito e sem economês.

No fim das contas, não é sobre método, é sobre propósito

Planejar a aposentadoria é, sim, um ato de autocuidado, mas também de estratégia. Não é sobre quanto você ganha e sim sobre quanto decide cuidar do seu “eu do futuro”.

Existe uma fórmula simples e racional por trás disso, como a que usamos no simulador de aposentadoria do Educando Seu Bolso, mas ela pode (e deve) ser ajustada conforme o momento de vida e as preferências de cada um. O que não dá é deixar tudo a gosto do freguês. Muita gente nem sabe direito o que pedir, não conhece o cardápio e acaba com o olho maior que a barriga.

O segredo está no equilíbrio, seguir uma receita confiável, mas adaptar os temperos ao próprio paladar financeiro. O tempo vai passar de qualquer jeito. A diferença é se, lá na frente, você vai estar tomando um café tranquilo ou olhando o extrato com dor de cabeça.

Ferramentas para tirar o plano do papel

O Educando Seu Bolso tem simuladores e planilhas que te ajudam a descobrir quanto guardar, onde investir e como equilibrar risco e segurança sem complicações.

Porque planejar o futuro pode até parecer chato, mas é o que garante liberdade lá na frente, liberdade pra dormir até tarde, viajar sem culpa ou simplesmente viver do seu jeito.

Conclusão: cuidar do seu futuro é cuidar de quem você vai ser

A aposentadoria não é o fim da linha, é o prêmio por ter se organizado. Cada real guardado hoje é um voto de confiança no seu futuro.

Então, antes de dizer “depois eu vejo isso”, tenta pensar: “Como eu quero viver quando o relógio do trabalho parar?”A resposta para essa pergunta é o melhor ponto de partida que existe. E o Educando Seu Bolso tá aqui pra caminhar junto, com menos fórmulas mágicas e mais pé no chão, para que você cheguecom dinheiro no bolso e tranquilidade na cabeça.

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