Investir em tesouro direto, hoje o Gerente responde ao leitor José Wanderson Rocha Caetano.
Tenho muito receio de investir em Tesouro Direto, pois tenho medo de ser “iludido” por corretoras e acabar perdendo dinheiro ao invés de ganhar. Com isso, gostaria de saber se é seguro investir no Tesouro Direto por meio de corretoras tais como Rico.com, Easynvest etc? Se sim, qual a maneira mais segura de se fazer isso? Se não, qual caminho seria indicado, a fim de fazer um investimento no Tesouro Direto?
Desde já, grato pela atenção.
Resposta para investir em tesouro direto:
Olá José Wanderson!
A corretora atua apenas como custodiante dos seus títulos. Por isso, em condições normais, ela não coloca em risco o patrimônio que você aplica em títulos públicos federais. O problema pode surgir se o dinheiro ainda estiver em trânsito na conta da corretora e a instituição sofrer liquidação extrajudicial. Nesse caso, você pode ter dificuldades para acessar os valores. Quando isso acontece, é preciso entrar com um pedido de restituição, que funciona como uma medida administrativa, e aguardar a devolução. Se o recurso não retornar, será necessário recorrer ao caminho legal.
Vale lembrar que investir em Tesouro Direto está entre as opções mais seguras do Brasil, porque o Tesouro Nacional garante os títulos. O que muda ao escolher uma corretora é a experiência do investidor: algumas cobram taxa zero, outras oferecem plataformas mais completas de acompanhamento e ferramentas que tornam o processo mais prático.
A recomendação é clara: não deixe dinheiro parado na conta da corretora. Sempre que transferir recursos, faça a aplicação no título desejado imediatamente. Dessa forma, você reduz o risco no período de trânsito e garante que o valor fique registrado no Tesouro Nacional.
Também compensa avaliar a reputação das corretoras, comparar taxas e optar por instituições sólidas e reconhecidas no mercado. Assim, você investe com mais segurança e aproveita ao máximo os benefícios do Tesouro Direto, que une baixo risco, acessibilidade e variedade de prazos e rentabilidades.
Abraços
Equipe Educando seu Bolso