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Conhecendo seu bolso – Parte 2: Registrando fatos

A vida em seus métodos diz “Calma”
Vai com calma, você vai chegar
(Di Melo, “A vida em seus métodos diz calma)

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No meu post passado, falei sobre a importância do orçamento familiar, para manter as finanças pessoais em dia. Hoje vou falar sobre uma parte fundamental do orçamento: o registro dos fatos.

 

Onde registrar?

Os registros podem ser feitos da forma mais simples e tradicional, usando caneta e papel, em um caderno ou uma agenda.

Se preferir, a pessoa pode usar um software de planilha eletrônica, como o Excel. É a forma que EU escolhi e tem dado certo há mais de dez anos.

Há soluções prontas na internet. Certa vez publiquei um post sobre isso aqui no blog. Existem disponíveis planilhas em Excel, aplicativos para smartphone, para desktop, sites para uso online, uma infinidade de opções.

Qual é a melhor opção? A que melhor se adaptar ao perfil do usuário, claro.

O que registrar?

Basicamente, todos os fatos financeiros. Tudo. Mas é muita coisa, não é? A todo momento acontecem fatos financeiros conosco. Sim, é muita coisa. Justamente por isso é necessária a ajuda da ferramenta de que falamos há pouco, e de disciplina.

Como registrar?

São muitas as formas como gastamos dinheiro, por isso vou falar separadamente de cada uma delas.

Dinheiro vivo: Talvez sejam os mais difíceis de se registrar, porque, muitas vezes, os valores são baixos, não recebemos nota fiscal ou recibo, e fazemos sem perceber.

Como EU faço: Atualizo minha planilha Excel diariamente, antes de começar minha jornada de trabalho. Geralmente me toma de 5 a 10 minutos. Registro na planilha tudo o que sai da minha carteira. Isto é, o que eu gasto em cédulas.

Exemplo: se eu passo na padaria e faço um gasto de R$ 6,85, com uma nota de R$ 2 e uma de R$ 5, no dia seguinte lanço na planilha: “Padaria, R$ 7”. Se pago com uma nota de R$ 10, e recebo de troco uma nota de R$ 2 e umas moedas, lanço na planilha: “Padaria, R$8”. Repetindo, registro apenas o movimento em cédulas, ignoro as moedas.

Às vezes confio na minha memória para, no dia seguinte, me lembrar de todos os gastos que fiz na véspera. Na maior parte das vezes, prefiro anotar os gastos no aplicativo “Notas” do meu celular, para lançar na planilha no dia seguinte.

Cheques: Usamos casa vez menos cheques, certo? Eles não costumam dar trabalho.

Como EU faço: quando emito um cheque, anoto no canhoto o valor e o destino, e no dia seguinte lanço na planilha. Simples assim.

Cartões de crédito e débito: Geralmente esses gastos geram um recibo em papel, mas muitos dos novos meios de pagamento são apenas eletrônicos, não envolvem papel.

Como EU faço: em todas as transações com cartão, peço ao vendedor a minha via em papel. Se não for possível, anoto o gasto no “Notas”. Lanço tudo na planilha no dia seguinte. E acompanho regularmente o andamento da fatura do cartão no site do meu banco.

Compras via internet: são, afinal, compras via cartão de crédito – ou boleto – sem recibo de papel.

Como EU faço: o tratamento é o mesmo. Anoto em algum lugar e lanço na planilha na primeira oportunidade.

Débito automático: São despesas cuja ocorrência é previsível – embora o valor muitas vezes não seja.

Como EU faço: lanço na planilha antes mesmo de ocorrerem, tão logo eu saiba o valor exato.

Por hoje, é isso. Nos próximos posts vou detalhar mais a construção e o uso da ferramenta de orçamento familiar. Acompanhe!

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