O que você está procurando hoje?

Resgate da Previdência Privada: Quando é melhor fazer?

Educando Seu Bolso
Educando Seu Bolso
Resgate da Previdência Privada: Quando é melhor fazer?
/

A previdência privada é um investimento de longo prazo, porém, muitos brasileiros não levaram isso a sério. Em outras palavras, em 2020, com a pandemia covid-19, o resgate da previdência privada feita pelos brasileiros chegou a R$82 bilhões, valor 16% acima de 2019 e o mais alto desde 2012 segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Hoje, vamos ver quais os impactos de um resgate da previdência privada feita de forma antecipada pode causar. Então, para descobrir os impactos de um resgate mal feito, conversamos com a Vanessa Pessoa, que é especialista em previdência privada e atua na LVL Seguros.

Agora, se você deseja evitar perdas no resgate da previdência privada, confira esse episódio no nosso podcast em todos os players acima, se preferir, assista ao vídeo no nosso canal do Youtube ou continue a leitura!

Esse texto possui os seguintes blocos:

Previdência Privada: Poucos entendem o que de fato é…

Em poucas palavras, a previdência privada é um investimento de longo prazo e que serve como complemento à previdência oficial, ou seja, o INSS. 

Com isso, a previdência privada, como o nome já diz, é uma forma de se aposentar independentemente do Estado.

Logo, o que você precisa é aplicar uma quantia inicial na previdência, através das seguradoras – que são empresas, como a Icatu, a SulAmérica, o BrasilPrev, ou mesmo os bancos Bradesco e Itaú – e, ao longo do tempo, você vai colocando quantias mensais na conta. Enquanto isso, o dinheiro aplicado vai sendo investido até o dia que você decidir fazer a retirada.

Entenda melhor como a previdência privada funciona aqui!

 

Por que não se deve tratar previdência privada como se fosse um investimento comum?

Antes de tudo, é importante destacar que a previdência privada é um tipo de investimento, porém, como falamos, é um investimento de longo prazo, ou seja, você não deve sacar sua previdência privada só porque deu vontade.

Isso ocorre pois a previdência privada possui um imposto de renda (IR) que te beneficia no longo prazo. Além disso, investimento e a previdência privada têm finalidades diferentes.

Ou seja, você pode fazer um investimento com o objetivo de comprar uma casa, um carro ou bancar uma viagem, enquanto a previdência privada, que é sempre impactada pelo imposto de renda,  tem como principal finalidade financiar a sua aposentadoria.

Então, se você tratar a previdência privada como um investimento comum, você pode acabar tendo perdas com tributações e pode chegar na sua aposentadoria com menos dinheiro do que esperava.

Lembre-se sempre, não é ideal que o resgate da previdência privada seja feito no médio e curto prazo e, além disso, se for preciso fazer, deve ser feito com cuidado para evitar perdas com os tributos! 

Confira as 6 razões para você investir em Previdência Privada!

 

VGBL e PGBL: você precisa entender o que essas siglas significam!

Bom, VGBL e PGBL são dois tipos de planos da previdência privada. Com isso, a principal diferença entre esses planos está na forma de tributação do imposto de renda sobre eles. Com isso, ao aplicar nesses planos, pode-se optar pela tabela regressiva ou progressiva, as quais explicaremos mais logo abaixo.

Ainda, vale ressaltar que você pode optar por ter investimentos em VGBL e PGBL simultaneamente, da mesma maneira que pode ter cada um deles em diferentes tabelas de IR.

 

PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre

O PGBL é indicado para as pessoas que entregam a declaração completa do imposto de renda e que possuem a intenção de investir até 12% de sua renda anual em previdência privada.

Pois, o PGBL possui o benefício fiscal de abater no imposto de renda até 12% da sua renda bruta anual.  

Por exemplo, caso a sua renda bruta anual tenha sido de R$100.000, você pode investir até R$12.000 em PGBL e se o fizer o imposto de renda que pagará incidirá sobre R$88.000. Dessa forma, você pagará menos R$ 3.300,00 de imposto no ano seguinte.

Porém, quando você fizer o resgate resgate total ou parcial da sua reserva em PGBL, o imposto de renda incidirá sobre o valor total resgatado e não somente sobre os rendimentos.

 

VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre

No plano VGBL, o IR também incide no momento do resgate da previdência e somente sobre o valor da rentabilidade da aplicação e não sobre toda a reserva.

Não é possível fazer deduções no imposto de renda, como ocorre no PGBL. Por essa razão, o VGBL é indicado para as pessoas que fazem declaração simplificada do imposto de renda ou para aqueles que não fazem a declaração.

 

O que vale mais a pena?

Por exemplo, se você quer investir mais que 12% da sua renda bruta anual em previdência privada, o indicado é investir 12% em PGBL para se ter o benefício fiscal e investir o restante em VGBL, por causa do imposto de renda que será cobrado somente sobre o rendimento.

Se você investir mais do que 12% da sua renda bruta anual no PGBL, não fará diferença, pois o benefício fiscal será de até 12%.

Entenda o básico sobre VGBL e PGBL!

 

Quais os cuidados que devo ter para evitar perdas?

Então, para evitar perdas, listamos abaixo alguns cuidados que você precisa ter antes de fazer resgate da previdência privada.

 

Imposto de renda

É importante entender como funciona o imposto de renda, pois ele afetará o rendimento líquido da sua previdência privada.

Tabela regressiva – O imposto de renda é maior no curto prazo

Se você optou pela tabela regressiva, aqueles que deixam os investimentos aplicados na previdência por um longo período se beneficiam mais. Confira a tabela abaixo:

Prazo do Investimento Alíquota
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%

 

Como podemos ver, quanto mais tempo você deixa seu dinheiro aplicado, menor é a alíquota de IR que incide sobre o rendimento.

Dessa forma, se você resolveu resgatar a previdência no curto prazo, você pode pagar mais impostos e, consequentemente, não otimizar seus ganhos.

 

Tabela progressiva – Quanto maior o resgate, maior a tributação sobre ele

Se você escolher a tabela progressiva, você pode fazer resgates menores, pois, assim paga menos IR. Veja a tabela abaixo:

Base de Cálculo Anual Base de Cálculo Mensal Alíquota
Até 22.847,76 Até R$1.903,98 Isento
De R$22.847,88 até R$33.919,80 De R$1.903,99 até R$2.826,65 7,5%
De R$33.919,92 até R$45.012,60 De R$2.826,66 até R$3.751,05 15%
De R$45.012,72 até R$55.976,16 De R$3.751,06 até R$4.664,68 22,5%
Acima de R$55.976,16 Acima de R$4.664,68  27,5%

Atenção!

Sempre que você fizer um resgate estando na tabela progressiva, independentemente do valor, serão descontados 15% na fonte.

Entretanto, como na tabela progressiva os resgates compõem sua renda, você pode ter esse valor restituído na declaração de imposto de renda. Então, desde que o total da sua renda tributável fique abaixo de 22.847,76 no ano você pode receber de volta os 15% retidos na fonte.

Ou seja, se você ficou desempregado e escolheu, no momento da adesão do plano, esta tabela, você tem mais chance de se beneficiar. 

Ainda, vale ressaltar que esta tabela é indicada para quem tem salários menores pelo INSS , pois mesmo que você receba resgates ou renda pela previdência privada, ainda, estará submetido a uma alíquota mais baixa.

Veja esse conteúdo sobre o imposto de renda, conheça as regras e saiba em quais delas você se enquadra!

 

Não tenho opção, preciso fazer o saque da previdência, o que fazer?

Bom, se você é um profissional liberal ou perdeu o emprego e, com isso, você está sem renda, não tem onde tirar o dinheiro, você pode acabar precisando sacar do seu último recurso. 

Nesse caso, priorize os resgates no VGBL, isso pois nesse tipo de plano o IR incide somente sobre os rendimentos, enquanto no PGBL a tributação ocorre sobre os rendimentos e no principal investido.

Agora, se você tem investimento somente em PGBL e optou pela tabela decrescente (regressiva), priorize resgatar a reserva que está mais tempo aplicada, pois o IR incidido é menor. Dessa forma, se você precisa fazer o resgate, faça daquele que possui a menor alíquota de IR.

Além disso, se você precisa cobrir uma dívida de cheque especial, cartão de crédito ou quitar um apartamento, por exemplo, evite fazer resgates totais, isto é, faça resgates menores para pagar alíquotas menores.

Provavelmente, se você precisa resgatar a previdência é porque não houve um planejamento financeiro e, com isso, você não formou uma reserva de emergência para te salvar nessas situações. Por esse motivo, indicamos que você faça o nosso curso Jornada para o Equilíbrio Financeiro, pois é importante que você aprenda sobre poupança, investimento e reservas de emergência para não passar apertos financeiros!

 

Taxa de Saída: cuidado com ela!

Com o objetivo de estimular os investidores a  manter os recursos na previdência privada no longo prazo, algumas seguradoras e bancos de previdência privada estabelecem como restrição a taxa de saída. Ou seja, a taxa de saída é uma cobrança sobre o valor investido quando um resgate é feito.

Segundo a Vanessa, no momento, a maioria dos planos não têm taxa de saída, mas, as instituições que cobravam, usavam como base o tempo e valor de contribuição acumulada. Logo, quanto maior o tempo ou maior a contribuição, menor é a taxa de saída.

Dicas valiosas para você acertar na escolha do seu plano de previdência!

 

Sacar a previdência e reaplicá-la é uma boa estratégia?

 

Quando é uma boa estratégia…

É uma boa estratégia se você optar pela tabela regressiva e fizer o resgate na alíquota de 10%, pois você ganha 27,5% de volta se reaplicar. Não entendeu? Vamos a um exemplo:

Edu tem o plano PGBL com tabela regressiva há quase 20 anos, logo, uma parte dos seus aportes já está na alíquota de 10%. Em 2021, ele continuou tendo desconto de IR na fonte de 27,5%, ou seja, retirado do seu salário.

Para reduzir sua carga tributária de forma lícita, ele fará uso mais uma vez de aporte ao seu plano de previdência privada.

Com isso, o Edu pode lançar como despesa até 12% da renda bruta declarada à Receita Federal. Então, se Edu recebe R$100.000 ao ano, ele pode investir em previdência até 12 mil reais por ano e receber 27,5% do valor investido de volta. Ou seja, no ano seguinte Edu terá R$ 3.300,00 de retorno como incentivo fiscal.

Dessa forma, ele paga 10% de IR no resgate, investe o rendimento líquido e pode lançar a despesa como dedução na sua próxima declaração de imposto de renda e assim obter a restituição de IR correspondente (27,5% do valor aportado).

 

Quando é uma estratégia ruim…

Por outro lado, cada vez que você resgatar seu dinheiro, você pagará IR, dessa forma, resgatar e reaplicar os recursos da previdência, com frequência, podem ter efeito negativo sobre seus rendimentos.

Consequentemente, por causa desse custo, o que sobra é um valor líquido um pouco menor do que se ainda estivesse aplicado no plano.

Logo, fazer resgates e reaplicar, com frequência, representa maiores gastos com o Imposto de Renda. Por isso, os saques devem ser planejados e feitos com cuidado.

Descubra mais sobre a plataforma virtual da Receita Federal, que é um facilitador na vida de quem declara imposto de renda!

 

Quero resgatar a previdência antecipadamente, como diminuir a perda?

Ao longo do texto você percebeu que é importante evitar ao máximo os resgates antecipados da previdência privada, mas, se não for possível esperar, deixamos abaixo algumas dicas.

Primeiro, se você deseja maior rentabilidade, não é necessário fazer o resgate da previdência privada por essa razão. Pois, os recursos estão aplicados em fundos, logo, esses podem ser trocados por outros tipos de fundos. 

Além disso, você pode mudar de aplicação sem sacar o dinheiro, com isso, você deixa de pagar o IR. Também, se você deseja fazer a portabilidade dos seus recursos, é possível fazê-lo sem fazer um resgate.

Em caso de extrema necessidade, ou seja, você não tem de onde tirar renda, optar por fazer resgates menores é uma boa opção, dessa forma, o impacto do IR será menor. Lembre-se, o saque da previdência privada só pode ser feito a cada 60 dias, por isso, planeje-se de acordo com o tempo de carência!

Como destacado durante o texto, priorize os resgates no VGBL,  pois nesse tipo de plano o IR incide somente sobre os rendimentos, enquanto no PGBL a tributação ocorre sobre os rendimentos e no principal investido.

Por fim, você pode entender qual é o melhor cenário para sua situação usando nosso simulador de aposentadoria e, também, o nosso simulador de investimento em renda fixa e comparar os resultados. 

151 comentários

  • Olá bom dia minha conta é vgbl no valor de 3000…para resgatar esse valor eu tenho que notificar a empresa antes ou posso falar diretamente com o banco… lembrando que tenho 10 anos de empresa imagino que a empresa começou a pagar de três a quatro anos pra cá.

    Responder
    • Bom dia, Carlos.

      Nos planos de previdência privada “patrocinados” pelo empregador que conheço, há paridade nos aportes até um certo limite. Ou seja, sempre que aporta recursos ao seu plano, seu empregador contribui com o mesmo tanto naquala mesma data. Então não deve ser difícil saber quando a empresa começou a contribuir.

      Sobre a necessidade de notificação, nunca vi. O que conheço é um plano com regulamento específico, que pode prever incentivos para os que fiquem mais tempo na empresa. Geralmente, os empregadores estabelecem esse benefício em parceria com uma seguradora (Brasilprev da vida) e você entra no portal deles como outro cliente qualquer. A única diferença é o regramento do plano, específico para os funcionários, nos moldes do contrato. Nesse sentido, se você não leu ou não se lembra, pode ser útil conversar com alguém da empresa antes para entender as consequências de eventual saque.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abraço.

      Responder
  • Bom dia ! Tenho uma aplicação de 10 mil aplicada na previdência privada PGB L Progressiva, esse valor tendeu 450,00 em 6 meses…. Agora já posso fazer o resgate do valor, mas ao tentar resgatar valor total esta cobrando 15% IR, quero saber como consigo resgatar sem pagar IR ou com uma % menor?

    Responder
    • Bom dia, Eduarda.

      Infelizmente, não conheço nenhuma maneira. O desconto na progressiva é de 15% na fonte, no ato do resgate. O máximo que você pode conseguir é uma restituição na DIRPF de 2023, se sua renda total tributável for inferior a 22mil.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abraço.

      Responder
  • Boa noite!
    Gostei muito do seu blog! Traz informações claras e fáceis de entender.
    Tenho uma previdência PGBL (tributação regressiva) que já encerrou o prazo de diferimento.
    Não estou precisando do dinheiro no momento.
    Deixo o dinheiro aplicado no próprio fundo de previdência ou resgato e faço outro investimento?

    Responder
    • Bom dia, Anke. Que bom que gostou. Ficamos felizes em ser úteis! Esse é nosso propósito aqui =)

      Sobre sua dúvida, tem uma resposta curta que pode não ser a melhor. Se você gosta da sua seguradora e do fundo onde seu PGBL aplica, talvez não haja nada a fazer. Simplesmente resgatar para reaplicar te levaria a antecipar o pagamento do IR, mesmo a 10%, e imposto é melhor adiar o quanto pudermos (e for legítimo é claro!).

      Porém, prêvidência privada quase sempre é mais complexo do que isso. Por isso, há também uma resposta longa com algumas coisas a considerar para tomar a melhor decisão, a saber:
      1) Por “acabou o diferimento” você diz que já está na alíquota mínima?
      2) Mas isso é em todas os aportes? Sim, não se esqueça que cada um tem uma idade;
      3) Qual é sua situação tributária atual? E nos próximos anos? Você ainda tem renda tributável e pode se beneficiar da deduções de novos aportes? Há pessoas que resgatam e reaplicam para se aproveitar da dedutibilidade;
      4) Qual é a tábua atuarial do seu plano e qual a sua idade? Dependendo de qual for, pode ser melhor nem sacar e reaplicar e nem simplesmente deixas a reserva rendendo, mas simplesmente transformá-la em renda mensal;
      5) Seu plano atual rende bem? Ele reflete seu perfil de riscos mesmo 10 anos depois? Algumas dessas questões podem ensejar uma portabilidade se você for manter a reserva aplicada lá mesmo no PGBL por mais um tempo;
      6) Sua seguradora te atende bem? Te inspira confiança? Ela tem uma oferta competitiva para conversão em renda, acrescendo à correção monetária juros reais? De quanto? Importante pensar nisso se for converter em renda mensal.

      Se você quiser ir pelo caminho mais longo/completo, recomendo nossa consultoria em previdência.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abraço.

      Responder
  • Menino… Parabéns, parabéns MESMO!!!!!!!
    Tem blog aí simplesmente colando algumas informações, e não dizendo nada com nada sobre o que realmente é a dúvida das pessoas.. rs… Parabéns de novo.
    Vamos lá… demorei demais para resolver fazer um PGBL (servidora pública, alíquota de 27,5% de IR, declaração completa, etc) e estava me decidindo pela tributação regressiva, já que pretendia sacar em 10 anos.
    Acabei de descobrir que aposento em 5.
    A pergunta: como funcionam os saques? Se eu faço aportes anuais, e não mensais, isso tudo ‘junta’ num mesmo fundo?
    A partir do momento em que eu decida começar a sacar (vamos supor…. daqui a 10 anos do primeiro aporte – que ainda nem fiz, para pagar a alíquota de 10% do IR), cada aporte vai ser considerado individualmente, como se fosse um investimento normal?
    Quando eu paro de ‘contribuir’… ou seja, quando encerro meus aportes, o dinheiro simplesmente fica lá rendendo, até que eu resolva sacar?

    Mais uma dúvida… supondo que, em 5 anos, quando, em tese, vou parar de contribuir caso não aposente, e, obviamente, não terei mais o benefício de antecipação do IR (já que minha previdência vai me ser devolvida, visto que não aposentei), o que acontece? posso simplesmente deixar o fundo lá, e depois voltar a contribuir no momento em que aposente (e volte, consequentemente, a contribuir com a Previdência)?

    Sei que são dúvidas meio particulares, mas não vi isso no seu texto… vou ouvir os podcasts e ver se falaste a respeito.
    Valeu
    Cintia, Floripa

    Responder
    • Bom dia, Cintia. Que bom que gostou. Ficamos felizes em ser úteis! Esse é nosso propósito aqui =)

      Vamos às suas dúvidas:

      Se aposenta em 5 anos e está na regressiva? Sem problemas. Ao transformar sua reserva em renda mensal, o tempo continua contando e o desconto do IR vai diminuindo com o passar do tempo. Ou seja, grosso modo 5 anos depois de aposentada você estará na alíquota mínima.

      Como funcionam os saques? Se eu faço aportes anuais, e não mensais, isso tudo ‘junta’ num mesmo fundo? Para fins de rentabilidade, a cada aporte você pode escolher onde aplicar (em fundos diferentes). Quanto ao IR, cada aporte é independente, ou seja, tem seu tempo contado e alíquota de IR separada. Por isso, é que continua contando após a aposentadoria (como mencionei acima). Se ainda não ouviu, recomendo que não perca os 2 episódios de podcasts que fizemos com a Fabiana Gastaldi da SulAmérica, onde esse e outros assuntos são discutidos.

      A partir do momento em que eu decida começar a sacar (vamos supor…. daqui a 10 anos do primeiro aporte – que ainda nem fiz, para pagar a alíquota de 10% do IR), cada aporte vai ser considerado individualmente, como se fosse um investimento normal? Sim, como comentei acima. Se, ao invés de sacar, você decidir transformar sua reserva financeira em renda mensal, se faz uma média ponderada das alíquotas devida por cada aporte e aplica-se às retiradas mensais (novo cálculo a cada mês).

      Quando eu paro de ‘contribuir’… ou seja, quando encerro meus aportes, o dinheiro simplesmente fica lá rendendo, até que eu resolva sacar? Sim, a reserva é sua e só você ou um beneficiário designado (em caso de morte do titular) podem sacar, seja o valor total de uma única vez, seja transformando essa reserva em pagamentos mensais vitaliciamente ou por prazo determinado – veja nosso podcast novamente.

      Mais uma dúvida… supondo que, em 5 anos, quando, em tese, vou parar de contribuir caso não aposente, e, obviamente, não terei mais o benefício de antecipação do IR (já que minha previdência vai me ser devolvida, visto que não aposentei), o que acontece? posso simplesmente deixar o fundo lá, e depois voltar a contribuir no momento em que aposente (e volte, consequentemente, a contribuir com a Previdência)? Bom, não sei se entendi essa, mas vou tentar. Sua aposentadoria como servidora pública é independente do status do seu plano de previdência privada. Ou seja, você pode se aposentar no tribunal e continuar contribuindo para o PGBL ou sacar da previdência privada e continuar trabalhando. Tudo isso depende do seu planejamento, das suas finanças, da sua saúde, dos seus objetivos. Dá pra economizar dinheiro em impostos com um bom planejamento, por isso lançamos a consultoria em previdência. Se for do seu interesse, envie email para [email protected].

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abraço.

      Responder
  • Frederico, primeiramente parabéns pelo conteúdo e principalmente a atenção que você fornece aos seus leitores!
    Pergunta: iniciei meu vgbl através de um antigo empregador em torno de 2010. Ao sair desta empresa, fiz a portabilidade para o banco Itaú. Mais recentemente fiz outra portabilidade para a XP.
    Pergunta: Essas portabilidades mantém “salvo” o período de tempo anterior? Ou seja, msm realizando a mudança entre bancos, eu posso considerar o tempo total?
    Além disto, existe algum sistema que eu consiga verificar há quanto tempo eu tenho esse vgbl, uma vez que me “perdi” no passado e devido as portabilidades não sei quanto tenho já tenho no total?
    Mto obrigado!

    Responder
    • Bom dia, Filipe. Que bom que você gostou cara. O objetivo é esse mesmo, por incrível que pareça, ajudar as pessoas. Conte conosco!

      Respondemos a essa e outras dúvidas em podcast recente que recomendo que você escute.

      De qualquer maneira, respondo por aqui também. A contagem de tempo não é interrompida por portabilidade. Ou seja, sua contribuição original será tributada com a idade de 12 anos independente de em que instituição financeira ela estiver.

      Inclusive, conheço sites de algumas instituições de previdência onde essa “idade” fica transparente para o cliente no próprio extrato ou painel de consulta, independente de sua origem. Por exemplo, eu mesmo fiz portabilidade e a atual seguradora mostra como data inicial de contribuição a original (lá na outra seguradora) e não a data da portabilidade.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abraço.

      Responder
  • Boa Noite! Tenho 38mil em Previdência Privada Vgbl/Progressiva. Está fazendo 6 meses que contratei o plano! Se eu decidir sacar o que eu devo saber é quanto vou receber

    Responder
    • Bom dia, Leandro.

      Digamos que você aplicou 35.000 dos 38.000 que tem agora. Nesse caso, seu resgate líquido será de 37.550 38-[(38-35)*15%].

      Além disso, na DIRPF de 2023, você deve declarar isso como renda e complementar o pagamento de imposto de acordo com sua alíquota de IR. Ou seja, a carga tributária pode passar de 15% para 27,5%.

      Em outras palavras, ao aplicar em VGBL para curto-prazo você pode ter aumentado sua carga tributária, infelizmente.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Responder
  • Boa noite tinha uma previdência privada moderada,sair da empresa,por ser leiga no assunto,resgatei em duas prestações, ficando um bom valor retido pelo IR.Nao estou conseguindo resgatar,como faço para conseguir esse valor?

    Responder
    • Bom dia, Valdirene.

      Não sei se entendi seu caso. Algum tempo depois de ter feito o último resgate, você ainda visualiza saldo no plano? Algo com uma descriçõa do tipo IR retido?
      Pergunto porque isso não é comum. Geralmente, a retenção de IR é imediatamente repassada para a Receita Federal e só é possível recuperá-la através da DIRPF, como restituição de IR.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Abc
      =]

      Responder
  • tenho uma previdência privada no Bradesco- ela e pgbl
    valor de 601000 reais – completo 60 anos em abril
    vou sair da empresa nesta data,
    posso sacar todo o valor?
    quanto pago de imposto de renda?

    Responder
    • Bom dia, Wander.

      Primeiramente deixe-me lhe dar os parabéns pela conquista da sua aposentadoria aliada à saúde financeira.

      Sobre o saque, normalmente é possível sim, especialmente se for a data prevista lá atrás na contratação e você estiver mesmo se aposentando. Já vi alguns regulamentos onde a previdência é oferecida como benefício para a permanência do funcionário na empresa e se ele sair antes pode encontrar algumas dificuldades. Por exemplo, esse saldo que você citou provavelmente é fruto das contribuições tanto suas quanto do seu empregador. Saindo antes da hora, você só levaria a sua parte. Mas creio não ser o seu caso né?

      Sobre IR, depende da tabela. Na progressiva recolhe-se 15% sobre rendimentos na fonte e você deve complementar na sua DIRPF. Já na regressiva depende do prazo. Sobre aplicações de mais de 10 anos incidem 10% sobre o valor total do resgate. Você deve ter escutado aí no podcast com a Fabiana que muitas vezes se apura uma taxa média sobre os diversos aportes (feitos em diferentes datas). No caso da conversão em renda, essa taxa média vai se atualizando e caindo com o tempo. Mas, parece que não é o caso na sua situação – saque total aos 60 anos.

      Sobre sacar ou não aos 60, é preciso que você saiba que também tem opções e que dependendo do plano, pode ser vantajoso adiar uma vez que alguns oferecem rendimentos garantidos gordos que não se encontra mais no mercado (IGPM + 6% a.a.).

      Outra opção que normalmente é desconhecida é a portabilidade da reserva. Suponha que a Icatu te ofereça melhor condição para conversão em renda do que o Bradesco, que lhe garanta por exemplo 3% de juros reais ao ano contra apenas correção monetária no Bradesco. Isso pode mudar sua decisão, concorda?

      Ainda sobre a decisão de sacar ou converter em renda, há outras contas a serem feitas. Se por exemplo você estiver em boa saúde e em uma tábua atuarial antiga (AT83 ou até mesmo AT49), de novo pode ser vantajoso converter em renda ao invés de sacar. Como elas prevêem expectativa de vida mais baixa, as parcelas mensais pagas ficam mais gordas, muitas vezes maiores do que o rendimento de uma aplicação financeira, caso você saque para reaplicar.

      Finalmente, sempre vale avaliar tudo isso à luz da sua situação tributária específica, pois é comum conseguirmos economizar IR escalonando/adiando retiradas e pagamentos.

      Bom, como você vê, não é uma decisão trivial e ela vale muito dinheiro. Justamente por isso, para avaliar sua situação específica e ajudá-lo a tomar essa decisão, criamos a consultoria em previdência. A Vanessa, profissional responsável pela consultoria, poderá certamente ajudá-lo a avaliar alternativas para o seu caso.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Brigadão.

      =)

      Responder
  • Olá! Tenho um PGBL no regime progressivo há12 anos. Nao tinha nenhum conhecimento na época e acabei escolhendo o regime que, hoje, entnedo que não Seria o melhor pro meu caso. Então,
    estou oensando em como minimizar o impacto do IR… se eu decidir sacar até 22 mil por ano, serei totalmente isenta de IR?

    Responder
    • Bom dia, Hellen.

      No caso do PGBL na progressiva incide IR de 15% na fonte sobre o valor total do resgate. Além disso, no ano seguinte você deve fazer o ajuste na DIRPF. Ou seja, dependendo da sua renda, sua alíquota pode tanto cair a 0%, quanto subir pra 27,5%.

      Para avaliar sua situação específica e ajudá-la a tomar essa decisão criamos a consultoria em previdência. A Vanessa, profissional responsável pela consultoria, pode inclusive ajudá-la a avaliar alternativas para o seu caso, como por exemplo, a migração entre tabelas.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Brigadão.

      =)

      Responder
  • Boa noite. É possível migrar previdência privada p outra aplicação como poupança ou LCI? Nesse caso terá desconto de IR? Como fica a declaração do IR?.Vou ter perdas, pois todo ano tenho restituição. Aguardo resposta. Obrigada

    Responder
    • Boa tarde Tânia.

      Infelizmente, não é possível simplesmente não pagar imposto por quê você vai destinar esse dinheiro para sua poupança. Não há portabilidade entre um PGBL/VGBL e LCI/Poupança. É preciso resgatar da previdência e reaplicar. Sobre todo resgate em previdência incidem as alíquotas condizentes com tipo de plano, tabela de imposto, prazos ou renda do cliente. Entretanto, vale dizer que há maneiras lícitas de gerenciar esses resgates (antecipar, adiar, dividir, transformar em renda, entre outros) de forma a reduzir os impostos devidos.

      Para avaliar sua situação específica e ajudá-la a tomar essa decisão criamos a consultoria em previdência. A Vanessa, profissional responsável pela consultoria, pode inclusive ajudá-la a avaliar a pertinência do resgate para reaplicação em poupança.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho no linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Brigadão.

      =)

      Responder
    • Boa tarde Maria Risa.

      Infelizmente, não é possível simplesmente não pagar imposto por quê você vai destinar esse dinheiro para sua poupança. Sobre todo resgate em previdência incidem as alíquotas condizentes com tipo de plano, tabela de imposto, prazos ou renda do cliente. Entretanto, vale dizer que há maneiras lícitas de gerenciar esses resgates (antecipar, adiar, dividir, transformar em renda, entre outros) de forma a reduzir os impostos devidos.

      Para avaliar sua situação específica e ajudá-la a tomar essa decisão criamos a consultoria em previdência. A Vanessa, profissional responsável pela consultoria, pode inclusive ajudá-la a avaliar a pertinência do resgate para reaplicação em poupança.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho em linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Brigadão.

      =)

      Responder
    • É possível sim, Noélio.

      Na maioria dos casos onde você mantém previdência na mesma instituição da conta corrente, isso pode ser feito diretamente pelo app ou Internet Banking. Nos demais, quando sua previdência é separada, geralmente é preciso entrar em contato com a seguradora, ou diretamente ou através do corretor, e pedir o resgate. Um formulário é enviado para seu email cadastrado, você assina e envia de volta determinando a conta em que quer receber o dinheiro.

      Espero ter ajudado. Se também quiser nos ajudar, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho em linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

      Brigadão.

      =)

      Responder
  • Todos os planos de previdência privada são bons para o banco. Nenhum benefício para o cliente. Melhor colocar o dinheiro na poupança q rende menos mas não paga IR.

    Responder
    • Boa noite Maria e obrigado por compartilhar sua opinião.

      O espaço aqui é mesmo totalmente aberto e eu entendo sua frustração com os bancos. É muito difícil ver pessoas em situação tão difícil e os lucros dos bancos na casa dos bilhões, faça chuva ou faça sol. Ocorre que no caso da previdência privada, o governo dá um incentivo tributário (dedução no IR) e, em alguns casos, isso se transforma em vantagem financeira também para o cliente (os bancos sempre ganham, você tem razão).

      Acho que esse é o principal ponto. Bom, pelo menos pra mim, que tenho PGBL há quase 20 anos.

      Aproveitando, não se esqueça de nos ranquear, indicar, assinar nossos canais, compartilhar nosso conteúdo ou clicar nos nossos links sempre que possível. Como uma plataforma independente, nossa visibilidade depende disso. Ou seja, diferentemente dos bancos, nós não lucramos bilhões. rs

      =)

      Responder
      • Boa tarde Fernanda.

        No VGBL a tributação incide sobre os rendimentos, então a base é 16.358,00 menos o valor investido. Se a tabela for regressiva, pelo prazo de 13 anos incide alíquota de 10%. No caso de ser a progressiva, 15% serão descontados na fonte e eventual complementação/restituição feita na DIRPF do ano exercício do saque.

        Aproveitando, em retribuição à nossa consultoria gratuita, gostaríamos de pedir um testemunho sobre o nosso trabalho em linkedin, que assine nossas mídias sociais em youtube, instagram, twitter ou facebook, que compartilhe nosso conteúdo ou clique nos nossos links sempre que possível. Isso não custa nada pra você e nos auxilia a continuar ajudando um montão de gente.

        Brigadão.

        =)

        Responder
    • Só tem um detalhe: quem fica com o IR não é o banco é sim o governo.
      O que é necessário é escolher um plano que o rendimento se sobreponha a alíquota de ir, bem como o regime de tributação mais adequado a sua realidade!

      Responder
  • Boa tarde!
    Tenho uma previdência PGLB, adquirida em 05/2001, venceu em 04/05/22.
    Fui pedir resgate e desde 03/05 um atendente dá uma “desinformação”. Graças a Deus encontrei esse blog. A pergunta é o seguinte:
    Como é o cálculo do IR? Estão cobrando 15% sobre todo valor. Preciso saber como pagar o mínimo, pois a proposta era IR sobre os rendimentos e agora essa surpresa! O que fazer, resgato até R$33919,00 p paga 7,5%? E como já faz 21 anos não seria 10? Help. Obrigada

    Responder
    • Olá Elisandra.

      A tributação sobre rendimentos apenas se dá em VGBLs. Como você disse que o seu é PGBL, os aportes foram aproveitados com despesas dedutíveis lá atrás e agora a tributação é mesmo sobre o valor total.

      A tabela progressiva do IR retém 15% do valor resgatado (sempre) e no ajuste fiscal pode te cobrar mais 12,5% ou até mesmo te devolver os 15% retido ou parte dele. Se em 2022 for um ano que não declarar renda e tiver gastos dedutíveis altos esta possibilidade existiria. Sugiro sentar com seu contador, fazer uma simulação do que provavelmente vai lançar no IR para ano que vem e verificar qual valor pedir pra resgatar por ano para ano que vem nao ter que pagar mais além dos 15% retido agora.

      Pela data que você mencionou, acho pouco provável que tenha a tabela regressiva, mas se for o caso, apenas o dinheiro que fez aniversário de 10 anos ou mais estaria na alíquota de 10%. O dinheiro que colocou ano passado e este ano estaria em 35% por exemplo. E de 2020 e 2019 (exemplo grosseiro aqui) estaria em 30%. Ou seja, em um resgate total, o IR seria uma média.

      Se estiver mesmo na tabela regressiva, o ideal é pedir resgate do do que já fez aniversário de 10 anos. Ai a cada ano faz novo resgate até liquidar. Outra possibilidade é transformar a reserva em renda mensal. Fizemos um podcast recente sobre isso, veja em Confira as maneiras que você pode receber sua renda de previdência!

      Espero ter ajudado, mas caso a situação não seja bem essa – minha interpretação do seu relato esteja equivocada – é só falar!

      Ah e enquanto isso, se possível, não se esqueça de nos ranquear, indicar, assinar nossos canais, compartilhar nosso conteúdo ou clicar nos nossos links sempre que possível. Como uma plataforma independente, nossa visibilidade depende disso.

      =)

      Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *