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Reserva financeira: veja como se proteger em tempos de crise

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Reserva financeira: veja como se proteger em tempos de crise
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A pandemia do novo coronavírus pegou muita gente desprevenida. A crise econômica, que veio como consequência, fez com que muitas famílias perdessem sua fonte de renda. Nesse contexto, a reserva financeira, que já era essencial, mostrou-se um fator de sobrevivência. 

Quem não tinha formado sua reserva financeira teve maior dificuldade para enfrentar o período delicado. Justamente por isso, a busca por dicas para construir um fundo de emergência teve grande aumento.

Então, é hora de conhecer esse elemento da saúde financeira e começar a trabalhar no seu! Saiba quanto guardar, para que serve e melhores opções de investimento para reserva de emergência.

imagem de pote plástico tombado com moedas, em alusão a uma reserva de emergência
Reserva financeira é o dinheiro que se guarda para alguma emergência.

No podcast que acompanha este texto, Frederico Torres, fundador do Educando seu Bolso, conversa sobre o fundo de emergência, com dicas para quem vai montar o seu.

Ainda, ele discute os melhores usos do auxílio emergencial, explica os principais motivos da disparada do preço do arroz e fala sobre os melhores investimentos em 2020.

Ou seja, um conteúdo recheado de informações essenciais. Para escutar, basta dar play no arquivo de áudio que se encontra no topo do texto!

O que é reserva financeira?

Uma reserva financeira é como um “colchão” de dinheiro que você separa e mantém guardado para emergências ou imprevistos. É um dinheiro que você não usa no dia a dia, mas que está ali caso algo inesperado aconteça, como uma despesa médica, perda de emprego ou qualquer outra situação de urgência.

Mas claro que seu dinheiro não vai ficar literalmente em um colchão parado. Quando você constrói sua reserva você investe seu dinheiro em renda fixa, que são opções de investimentos seguras. Alguns exemplos de investimentos de renda fixa, para além da famosa poupança, são: Tesouro Direto, LCI, LCA, CDBs. Para entender mais sobre o assunto, considere ler os seguintes artigos:

Ter uma reserva financeira é como ter um plano de segurança para garantir que você consiga lidar com imprevistos sem comprometer suas finanças principais. É uma maneira de se proteger financeiramente e ter mais tranquilidade frente a situações inesperadas.

Segundo dados da Anbima, apenas 38% da população brasileira economizou algum dinheiro em 2019. Ou seja, o país ainda está muito longe de atingir níveis de educação e capacidade financeira adequados (que é o que buscamos trazer aqui no Educando seu Bolso!).

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Por que a reserva financeira é importante?

  1. Proteção contra imprevistos e emergências
    • Uma reserva financeira atua como uma rede de segurança para lidar com despesas inesperadas, como doenças súbitas, acidentes ou desastres naturais.
  2. Segurança em períodos difíceis
    • Em períodos de crise econômica, onde a segurança no emprego pode ser volátil, a reserva financeira oferece suporte enquanto você busca novas oportunidades profissionais, por exemplo
  3. Evitar o endividamento
    • Ter uma reserva significa que você não precisa recorrer a empréstimos ou cartões de crédito caros para cobrir despesas inesperadas, evitando o acúmulo de dívidas.
  4. Maior tranquilidade
    • A simples presença de uma reserva financeira proporciona tranquilidade, reduzindo o estresse financeiro e permitindo que você tome decisões mais ponderadas.

Quem deve fazer uma reserva de emergência

De maneira prática, todo mundo deveria ter uma reserva financeira. Afinal, imprevistos acontecem e para que você não tenha que recorrer a empréstimos e arcar com os juros dessa dívida, estar preparado é essencial.

Mas, existe um grupo de pessoas que a reserva de emergência pode ser particularmente benéfica, como empreendedores e freelancers, recém formados, trabalhadores do setor informal e famílias, por exemplo.

Como construir e manter sua reserva financeira

  1. Defina Metas Realistas:
    • Estabeleça metas específicas para sua reserva financeira com base em suas despesas mensais e em seus objetivos financeiros de longo prazo.
  2. Crie um Orçamento:
    • Desenvolva um orçamento realista que inclua contribuições regulares para sua reserva financeira. A disciplina financeira é fundamental.
  3. Automatize suas Contribuições:
    • Configure transferências automáticas para sua conta de reserva, garantindo que você esteja consistentemente contribuindo para ela.
  4. Reavalie e Atualize:
    • Periodicamente, reveja sua reserva financeira e ajuste as metas conforme necessário. Mudanças em sua vida podem exigir uma adaptação na quantia que você mantém guardada.

Quanto Devo Guardar na Reserva?

Como foi trazido na conversa de podcast, antes a recomendação para a construção de uma boa reserva de emergência era de que ela conseguisse contemplar de 3 a 6 meses de gastos cobertos. Porém, com a pandemia do Coronavírus especialistas mudaram essa recomendação: agora, o ideal é que você consiga se manter por até 12 meses com o valor da sua reserva, especialmente se você tem um pequeno negócio.

Onde investir sua reserva financeira?

Para construir sua reserva você deve investir em renda fixa, que são investimentos muito seguros e com alta liquidez. Isso significa que, caso você precise, você pode tirar o dinheiro antes do prazo estipulado no título sem que você perca suas economias ao fazer isso.

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As principais opções de investimentos em renda fixa são:

  • Tesouro Direto: Investimento em títulos públicos do governo brasileiro, oferecendo opções como Tesouro Selic, IPCA e Prefixado.
  • Lci: Título de renda fixa emitido por bancos para financiar o setor imobiliário, com isenção de Imposto de Renda
  • Lca: Similar à LCI, destinada a financiar o agronegócio e geralmente com isenção de Imposto de Renda.
  • CDBs: Títulos emitidos por bancos para captar recursos, oferecendo juros pós-fixados (CDI) ou prefixados, com tributação variável.

Outras dúvidas que surgiram durante a pandemia do novo coronavírus

No podcast, Frederico Torres também abordou outros assuntos importantes que geraram dúvidas na população em 2020. Confira abaixo.

1. Auxílio emergencial: qual a melhor forma utilizá-lo?

O auxílio emergencial começou a ser distribuído em abril de 2020. No calendário do programa, existem previsões de pagamento para até janeiro de 2021, dependendo do nível de carência.

Para quem teve perda de renda

Existem pessoas que perceberam o auxílio emergencial como substituição completa da fonte de renda. Nesse caso, não há muita escolha: o melhor uso é prover a subsistência do lar.

Então, necessidades básicas em primeiro lugar, destacando a alimentação. Outros gastos que podem esperar ficam para pagamento mais adiante.

É importante pesquisar oportunidades. Bancos, instituições financeiras, fintechs, conhecendo a situação econômica do país, permitiram que se adiassem pagamentos. Além disso, foram previstos diversos planos de renegociação de dívida.

No caso de contas de energia, água, telefonia… também houve postergação de prazos de pagamento.

O Educando seu Bolso, como um blog de finanças, não recomenda irresponsabilidade financeira de nenhuma forma. Assim, busque renegociar os pagamentos, ao invés de simplesmente deixar de fazê-los.

Para quem conseguiu o auxílio como uma renda extra

Há aqueles que não tiveram tanta perda de renda com a crise. O benefício emergencial veio a um ente da família que já não recebia renda fixa, como um filho estudante.

Nesse caso, o foco deve ser em não deixar de pagar as contas e prestações. Embora haja a possibilidade de postergação, toda vez que se “empurra” uma dívida para frente ela fica um pouco mais cara, por causa dos juros.

2. Por que o arroz ficou tão caro?

A alta do Dólar, que aconteceu durante a pandemia, foi o principal fator. Nesse momento, o Dólar chegou a ultrapassar R$6,00. No contexto de crise, o Real se desvalorizou em quase 40%.

Isso tem relação com diversos itens da cesta básica, porque alguns preços são cotados internacionalmente: soja, trigo… e até mesmo arroz, feijão. Com o aumento do parâmetro internacional em Dólar, o valor mais alto foi repassado ao Brasil. Assim, alguns itens tiveram aumento de mais de 28%, ou seja, 10 vezes mais do que a inflação.

O produtor, nesse cenário, vê duas oportunidades: (1) exportar o arroz, ao invés de vender internamente, porque no exterior ele está mais valorizado ou (2) equilibrar os preços internos com os internacionais.

Foi o que aconteceu com arroz, feijão, farinha de trigo, óleo. E isso impactou na inflação do preço dos alimentos.

O atingido é, principalmente, quem pertence às camadas sociais de renda mais baixa (C, D e E). Ou seja, o grupo em que o gasto com alimentação tem o maior peso dentro do orçamento.

Para mais, o desejo dos produtores em aumentar preços encontrou demanda. O auxílio emergencial injetou na economia brasileira quase R$ 50 bilhões/mês entre março e agosto. Valor que foi destinado principalmente às classes mais baixas.

A tendência é de que os preços dos alimentos se regulem nos próximos meses. Talvez, realmente haja inflação. Mas os preços devem ficar mais estáveis.

3. Qual o melhor investimento em 2020 com a Selic em mínima histórica?

A resposta para essa pergunta vale ouro. Está cada vez mais complicado investir no Brasil e, de certa forma, isso é bom. Significa que a economia está amadurecendo.

O Brasil, na história recente, viu a Taxa Selic cair de 14% para 2% ao ano. E essa taxa embasa o rendimento de todos os investimentos em renda fixa. Então, tesouro direto, poupança, CDBs estão rendendo menos do que rendiam no passado.

É necessário que a população se acostume com essa nova realidade, porque ela deve permanecer. Quem busca ter a rentabilidade que tinha há alguns anos, deve fazer um para-casa: assumir um pouco mais de risco, entender melhor que tipo de aplicação está fazendo.

pote de dinheiro, reserva de emergência
Onde deixar a reserva de emergência? Conhecer os melhores investimentos é crucial.

E um alerta! Nesse momento, existe um “canto da sereia” muito forte para mercado de ações, fundos de ações e até aplicações mais arriscadas, como criptoativos.

Há um frenesi na bolsa semelhante a 2007: diversas empresas abrindo capitais, novos investidores. De fato, desde março, no início da pandemia, houve um aumento de 52% no número de CPFs na bolsa, o que totaliza quase 3 milhões de pessoas.

Isso não deveria ser um problema, mas muitos brasileiros não compreendem os riscos que estão assumindo.

A recomendação de Frederico Torres é que as pessoas façam investimentos cujo risco elas conheçam, compreendam.

O Educando seu Bolso produziu um conteúdo muito completo sobre melhor investimento em 2020. Vale a pena conferir!

Conclusão: reserva financeira e crise econômica

Portanto, a partir da leitura desse texto você foi capaz de compreender a importância do fundo de emergência, aprendeu o que precisa para montar o seu, viu como calcular o valor da reserva.

Além disso, foi capaz de entender questões relevantes que ganharam espaço durante a pandemia. E, como é possível perceber, todas essas questões correlacionam-se com um orçamento equilibrado.

Assim, o Educando seu Bolso convida você a conhecer nossos cursos online. Neles você encontrará dicas de planejamento financeiro, investimento e muito mais. Tudo isso com apoio de profissionais com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.

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