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Fintech: entenda o que são e como funcionam

Educando Seu Bolso
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Fintech: entenda o que são e como funcionam
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Você já ouviu falar em fintech? Não? Mas certamente já deve ter, de alguma forma, ainda que indiretamente, se relacionado com alguma.

Fintech é o resultado da associação dos termos inglês “financial” e “technology”. Esteve ligado, na origem, a um programa de aceleração de startups coordenado pela Accenture, em parceria com a prefeitura de Nova York, que se chamava Fintech.

Hoje, passou a designar todas as empresas que criam inovações na área de serviços financeiros, em processos baseados fortemente em tecnologia.

Para uma boa introdução, veja o blog Finnovation. E veja as interessantes reportagens da revista Economist e do jornal Valor Econômico.

 

Na prática

Aqui no blog Educando seu Bolso já cuidamos de muitas dessas empresas ou inovações em modelos de negócios financeiros. Por exemplo, já falamos que a internet está muito bem conectada com seu dinheiro; já tratamos do financiamento coletivo via novas plataformas eletrônicas; mostramos como as novas empresas financeiras – e até as antigas – utilizam as informações disponíveis na internet para conhecer melhor os seus consumidores; realçamos que o relacionamento bancário hoje é cada vez mais virtual e menos em agências; e testamos dois desses novos produtos, novos arranjos de pagamento, o Nubank e o Zuum.

 

Áreas de atuação de uma Fintech

São inúmeras as áreas de atuação, portanto: big data, meios de pagamento, análise de riscos, crowdfunding e empréstimos sem intermediários (como P2P lending), investimentos, seguros e gestão financeira. Só para ter uma ideia, clique na figura abaixo (do radar FinTechLab) e veja um mapeamento do número de startups brasileiras de inovação financeira que deram as caras nos últimos anos.

Fintech: entenda o que são e como funcionam

Embora os números ainda sejam tímidos, em particular no Brasil, os volumes transacionados globalmente crescem de forma significativa, atrás de receitas do setor estimadas em US$ 4.7 trilhões anuais. Só em 2014 as startups financeiras atraíram US$ 12 bilhões em investimentos mundo afora.

 

Funcionamento de uma Fintech

A forma de funcionamento, embora se diferencie de empresa para empresa, tem vários aspectos em comum: são empresas – ou modelos de negócio – que já nasceram digitais, em plataformas na internet ou em aplicativos em smartphones; as empresas trabalham no limite da regulação, reduzindo custos de observância; se a infraestrutura não é física, reduzem também custos de burocracia; além da forma de remuneração ser diferenciada, baseada em opções de ações, o que faz com que essas empresas consigam ser lucrativas com custos e preços mais baixos do que os seus concorrentes tradicionais.

É obviamente incerto se inovações financeiras irão conseguir desafiar totalmente as grandes instituições. O sistema bancário tradicional ainda é o peso pesado do setor. No entanto, pode-se já perceber que as fintechs irão cortar custos e aumentar a qualidade dos serviços financeiros.

Elas ainda irão trazer novas formas de controlar riscos. E, por fim, talvez elas criem uma paisagem mais diversificada do crédito e, por isso, mais estável. Ou seja, o impacto será tanto na regulação e na concorrência, criando um baita desafio para os reguladores. Mas isto é muito bom!

 

Mercado promissor de Fintech

O assunto das novas tecnologias financeiras está bombando! O importante é conferir como as FinTechs podem nos ajudar, nós simples consumidores bancários. Um passo importante é entender como deve ser a regulação dessa (i)novação, na mesma linha da discussão atual sobre o Uber e sobre a economia compartilhada.

Ambos assuntos já tratados aqui no blog EsB (aqui aqui). Para tentar explicar um pouco isto, publiquei com grande amigo o artigo que vai abaixo no jornal Valor Econômico de 08.01.2016 (em PDF ou no link). Confira:

Quem tem medo das Fintech - Valor - 08.01.2016_Página_1

Qual é a sugestão do blog para você leitor? Acompanhar de perto o processo, conhecer as novidades.

É muito fácil acompanhar pela internet. Não há segredo. Se estiver precisando de um novo produto financeiro – ou quiser diversificar suas opções tradicionais, insatisfeito com seu banco – abra um espaço para as inovações.

Você pode se surpreender com o preço e a qualidade dos novos serviços financeiros. Ah, você ainda tem dúvida, tem receio sobre a segurança da inovação, certamente o blog pode ajudar, com uma análise isenta e imparcial. É isso. Abraço e até a próxima!

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