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Carro ou transporte público?

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Além de ter o sonho da casa própria, o brasileiro é louco por carros, como se diz por aí. Prova disso é o crescimento expressivo da frota de veículos do país nos últimos anos. Qualquer um que anda pelas nossas ruas, especialmente nas cidades grandes, vê um mar de carros. Além dessa “loucura”, claro que isso também tem a ver com a qualidade do nosso transporte público, que ainda é faixa branca quando se compara com alternativas mais eficientes, rápidas e baratas para ir e vir nas grandes cidades que vemos por aí afora, em outros países. Bom, mas a muita gente não resta opção senão o ônibus.

A gente já falou sobre o tanto que custa ter um carro: é o IPVA, a manutenção, o seguro… Isso sem falar na desvalorização do veículo com o passar do tempo e, claro, o combustível (relembre ouvindo aqui). Recentemente, tem me incomodado o tempo, o esforço e o estresse consumidos diariamente no trânsito de casa para o trabalho. Então, um dia desses resolvi fazer um teste e ir de ônibus, dentro do espírito das “resoluções de ano novo”.

Fiz minhas continhas e descobri que o preço da passagem de ida e volta equivalia ao do combustível, levando em conta a distância percorrida e o nível de consumo do meu carro. Depois, ao planejar meu trajeto no endereço eletrônico da operadora de transporte público da minha cidade, outra surpresa, pregada pela inércia e pela rotina cotidianas: descobri uma linha de ônibus que tem um ponto a quatro quarteirões da minha casa, e que me deixaria a duzentos metros do meu trabalho, tanto na ida como na volta. Que beleza! Mais moleza, impossível! Então lá fui eu. No caminho para o ponto, encontrei uma amiga que não encontrava havia muito. Foi só um “oi”, pois ela estava de carro, mas essa grata surpresa não seria possível se eu tivesse ido com o meu carro, como de costume. No ponto, outra surpresa: a irmã de um grande de infância, que há muito não vejo, e com quem pude conversar e botar rapidamente alguns anos de conversa em dia.

O percurso foi mais demorado, é claro, mas não muito: gastei 1 hora da porta da minha casa até minha mesa no trabalho, o que não é lá tão trágico, tendo em vista que, de carro, levo uns 45-50 minutos. No ônibus, fui degustando um bom livro, que havia comprado já fazia uns meses e que não achava tempo pra ler. Aproveitei também para apreciar a paisagem urbana, esse belo horizonte que praticamente não vejo quando dirijo. Ah, e não me preocupei um minutinho sequer com trânsito, congestionamento, motoqueiro passando a mil no corredor, nem com outras tantas preocupações de quem tem que dirigir nesse trânsito louco das grandes cidades.

É claro que nem tudo são flores: fui em pé (o que não é lá muito ruim, pois passo boa parte do tempo assentado no meu trabalho), em alguns trechos o coletivo andou bem apertado, e o ar-condicionado, que contribuiu pra reduzir o calor intenso desse verão, não se iguala ao ar-condicionado de um carro. Mas fazendo o balanço da experiência, em uma linha: mesmo assim, valeu a pena! Repetirei a dose.

Moral da história: mudar padrões de consumo e de comportamento não é fácil. Requer esforço, sair da inércia, ter disposição. Mas a mudança é capaz de nos trazer boas surpresas, novas experiências e, claro, economias, não só aquelas relacionadas aos gastos de transporte, mas outras, como as proporcionadas pela revisão de contratos de serviços de telefonia, TV a cabo, internet etc (como já falamos aqui). Precisando de mudanças na sua vida financeira? Arregace as mangas, planeje-se e, sobretudo, mexa-se. Você pode se surpreender.

Imagem: intervenção sobre foto do coletivo/revista PISEAGRAMA.
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