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Poupei! E agora: investir ou amortizar?

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No post anterior, conversamos sobre o que fazer com os recursos poupados por uma pessoa com compromissos financeiros. A sugestão foi reduzir o valor do saldo devedor, ou seja, amortizar, para reduzir os juros pagos, escolhendo o pagamento da dívida que possui juros maiores.

Agora vamos analisar a situação de um indivíduo que gera a poupança e tem um compromisso financeiro, mas não sabe se vale a pena amortizar a dívida ou investir o seu rico dinheirinho.

A maior parte dos seres humanos tende a relativizar as coisas, comparando escolhas e tomando decisões com base em custos e benefícios. Isso não é diferente no mundo das finanças, em que as pessoas avaliam diferentes opções de investimentos e estratégias de gestão financeira com o objetivo de elevar ao máximo o retorno do dinheiro, fruto de esforço, qualificação, dedicação, disciplina e empenho.

Imaginemos um indivíduo, José, que paga um financiamento imobiliário, gera uma poupança mensal para o futuro e que se pergunta: o que fazer com o suado dinheiro poupado?

A recomendação depende da resposta sobre dois itens: o perfil do indivíduo e as alternativas de investimento para o uso do dinheiro.

Se a disciplina financeira de José para investimento for alta, de forma que o dinheiro investido não será resgatado para compras supérfluas e consumo compulsivo, José pode pensar em pesquisar alternativas de investimento passando para a segunda etapa.

Se a disciplina financeira for baixa, sugere-se amortizar, para evitar o pagamento de juros e a ida do dinheiro pelo ralo.

Considerando o indivíduo com disciplina financeira para poupar e investir, caso seja encontrada uma aplicação financeira segura que gere um rendimento líquido (após imposto de renda) superior ao valor dos juros pagos na dívida (custo efetivo total), a sugestão é que se mantenha o dinheiro aplicado porque haverá resultado financeiro líquido positivo.

Imagine que José possua financiamento imobiliário com custo efetivo total de 0,65% ao mês e aplique seus recursos, R$ 50 mil, em um título do governo que rende 0,80% líquido ao mês. Ele ganha sem risco R$ 75,00 por mês (0,15% de R$ 50 mil)!

Além do resultado financeiro positivo, receita superior às despesas com juros, a aplicação em instrumentos que se convertem rápido em dinheiro, gera o que se chama de prêmio de liquidez.

Se o investimento escolhido puder virar dinheiro na mão rapidamente (alta liquidez), o indivíduo pode viabilizar ganho financeiro extraordinário aproveitando alguma oportunidade.

Imagine que o vizinho de José, no exemplo anterior, esteja em dificuldades financeiras e desesperado para arrumar dinheiro e quitar compromissos. Por isso, colocou à venda por R$ 50 mil um lote que vale R$60 mil. José pode aproveitar a oportunidade, sacar o dinheiro aplicado no título do governo, comprar o lote bem mais barato e vendê-lo em breve ganhando um retorno superior. Isso só foi possível porque José possuía um investimento que se converteu em dinheiro rapidamente.

Concluindo, para indivíduos com disciplina para poupar e investir, a aplicação em instrumentos seguros e líquidos pode gerar um resultado financeiro superior à amortização de dívidas e melhorar o humor de um de nossos órgãos mais sensíveis: o bolso!

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