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Em caso de árvore e de bicicleta, o melhor é ficar equilibrado!

No último sábado (27), tive a oportunidade de falar sobre dinheiro para um grupo de crianças e seus pais no Instituto Educacional Neusa Rocha, em Belo Horizonte. O terreno já estava bem preparado por um belo trabalho no qual professoras e coordenadoras se empenharam bastante durante meses em atividades, projetos e para-casas que incentivaram a garotada o lidar com o dinheiro, a tomar conhecimento de pequenos dilemas financeiros e a participar da tomada de decisões sobre as finanças domésticas.

Tratava-se de uma pequena palestra dentro do conjunto da feira de cultura da escola, que em muito tratava de temas relacionados a consciência no uso dos recursos naturais e financeiros. Em seus vários ambientes, os trabalhos das crianças tocavam em pontos de extrema relevância como:

  • Confronto de escolhas conscientes com a prática do consumismo, tão comum hoje em dia;
  • Discussão sobre os papéis da propaganda e do marketing, com pertinente alerta para seus artifícios e relação com a clássica distinção tão necessária a boa gestão das finanças pessoais, o “Quero x Preciso”;
  • Palavras-chave para o aprendizado da importância da sustentabilidade nos dias de hoje, como reutilizar, reaproveitar, repensar e reciclar.

 

Aliás, como há semelhança entre as duas discussões, não?! No fim das contas, tratam-se em ambos os casos de recursos finitos… Do saber usar em um ritmo adequado para que não falte mais adiante, e por aí vai.

palestra Frederico Torres no Instituto Neusa Rocha

(Clique na imagem para ampliar!)

Bom, já que falamos de “ritmo adequado”, aproveito para falar sobre minha pequena participação. Usando o livro “Arvore dos Sonhos”, de Fabiano Alves Onça e Tatiana Paiva, da “Coleção Meu Dinheirinho!”, contei a bela história de Joãozinho e seu sábio Vô Pereira para apresentar a criançada para novos conceitos. Um exemplo: “em caso de árvore e de bicicleta, o melhor é ficar equilibrado!”, diz o vovô ao final do livro, se referindo à necessidade de contrabalancear gastos e poupança. Outro: “o tempo é como um carteiro… É o tempo que traz o dinheiro!”, também do sábio Vô Pereira em alusão à importância do planejamento de longo prazo e de virtude tão escassa atualmente, a paciência!

Obviamente, não pude perder os ganchos e falar para os pais sobre a importância do exemplo familiar, do comportamento dos pais como referência. Um barato, linguagem acessível, conteúdo simples, mas certeiro, além é claro de lindas ilustrações. Combine-se isto com a energia, alegria e curiosidade das crianças e pronto. Poucas vezes passei uma manhã de sábado tão produtiva e tão proveitosa!

Obrigado, garotada!

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