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O GERENTE RESPONDE: Fundo de previdência privada

Olá, boa tarde!

Tenho aproximadamente R$ 13.000,00 investidos num fundo de previdência da PETROS (que administra os aposentados da Petrobras). O plano se chama CULTURA PREVI e foi criado por Gilberto Gil quando era ministro da cultura. O intuito era ajudar aos músicos, atores e toda classe artística a ter condições facilitadas, melhores que as dos bancos convencionais para fazer um plano de previdência.

Acontece que, com essa crise na Petrobras, sei que a Petros também está correndo enorme risco com uma dívida monstruosa. Imagina se eles quebrarem? Acha que isso pode acontecer?

Minha dúvida é a seguinte. O que seria melhor? Sacar o dinheiro e aplicar num fundo de renda fixa ou tesouro direto, ou, fazer a portabilidade do plano de previdência pra outra instituição? No caso da portabilidade, qual o melhor banco e plano atual pra investir em previdência privada?

Estou desinformado quanto às taxas da Petros e também quanto eu poderia resgatar… De toda forma, gostaria de alguma uma luz sobre o assunto se possível.

Muito obrigado!

Jonas.

 

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..Resposta:

Olá, Jonas,

seus questionamentos envolvem vários aspectos e vamos tentar esclarecê-los.

A Petros é uma entidade fechada de previdência complementar cujo patrocinador é a Petrobrás. Isso quer dizer que são entidades independentes, apesar de a Petrobrás contribuir para a formação da reserva de capital dos segurados. Dessa forma, a princípio, quaisquer problemas que venham ocorrer na Petrobrás não afetam a vida dos aposentados e pensionistas.

Em relação ao seu fundo, tudo leva a crer que os riscos são menores ainda, pois sequer recebem aportes de recursos da estatal. Como a Petros é apenas administradora do Cultura Previ, os participantes estão expostos basicamente aos riscos dos investimentos feitos pelo Administrador. Ressalte-se aí que o seu fundo provavelmente tem recursos aplicados em ações da Petrobrás o que impacta a rentabilidade dele. Mas isso aconteceria sendo a Petros administradora ou não.

Caso esteja inseguro e queira resgatar ou fazer a portabilidade, você precisa de respostas para algumas perguntas, que podem ser obtidas na central de atendimento do próprio fundo, no caso de resgate, e na do fundo parra o qual pretenda direcionar seus recursos.

Em caso de resgate:

1) quais são as regras de resgate:?

2) a qual regime de tributação está vinculado (progressivo ou regressivo) e qual o valor líquido disponível para resgate?

Em caso de portabilidade:

1) qual será a taxa de administração?

2) quais são as regras de entrada, saída, contribuições, o que ocorre caso precise interromper as contribuições por certo tempo, bem como avaliar cuidadosamente a qual regime tributário aderir, se o progressivo ou regressivo.

Abraço!

 

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Autor

Doutor e Mestre em Administração com ênfase em Finanças pelo CEPEAD/UFMG, especialista em Comércio Exterior e Bacharel em Ciências Econômicas UFJF. Coordenador do curso de Graduação em Administração da Faculdade Ibmec de Minas Gerais. Professor Adjunto dos cursos de Graduação em Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais, bem como dos cursos de pós-graduação (MBA e CBA) do Ibmec/MG. Tem experiência em gestão e consultoria em Administração Financeira, Mercados Financeiros, Análise de Eficiência Operacional e Negócios Internacionais. Ficou em 2. lugar no prêmio IBGC de Governança Corporativa na Categoria Pleno em 2003, bem como orientou os trabalhos vencedores nas categorias Júnior e Pleno em 2004 e 2005, respectivamente. Possui artigos publicados no Brasil e no exterior sobre finanças. Possui mais de 10 anos de experiência em mercado financeiro, tendo sido servidor do Banco Central entre os anos de 1994 e 2001. Profissional CFP® e Conselheiro de Administração certificado pelo IBGC.

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