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Evitando o consumismo

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(Tianastácia, “Imperativo”)

 

Dias atrás li no UOL uma matéria que me chamou a atenção: “7 motivos de mulheres que não gostam de comprar”. A matéria é focada no consumo de roupas, não no consumismo em geral. São sete depoimentos – com uma frase título em cada – de diferentes mulheres, explicando por que não gostam de comprar roupas.

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Três depoimentos são muito ligados à questão da moda em si, pouco poderei aproveitar deles em relação à educação financeira:

 “Uso 34, imagina o sofrimento?”

“Roupas nunca ficam bem em mim.”

“Acho raro encontrar roupas originais, modernas e bem feitas.”

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 Um dos depoimentos também é bastante inerente à moda, mas fala também de uma prática interessante: a de fazer ou reciclar objetos.

 “Tenho prazer em ganhar, reformar e fazer roupas.”

 A moça diz que a arte da criação da moda a atrai e que não gosta de ver “todo mundo se vestir igual”. Ou seja, a razão dela é mais estética do que econômica, mas a prática dela provavelmente a faz poupar um dinheirinho.

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 E os outros três, estes sim, se casam bem com o que vimos falando aqui no blog.

  “Sou muito objetiva e avessa a desperdícios”.

 A moça – que inclusive trabalha com moda – diz que gosta de poder escolher, no seu armário, roupas que traduzam seu estado de espírito no dia. Mas entende que exagerar na aquisição de opções faz com que as roupas se tornem “descartáveis”. Ao comprar roupas, ela prefere escolher aquelas de que goste muito e sabe que vai usar por um bom tempo.

 Objetividade e aversão a desperdícios certamente são duas características que fazem poupar dinheiro. “Não sei se levo este, esse ou aquele; acho que vou levar os três, sei que vou acabar usando todos.” Esta é uma frase típica da pessoa que se endivida por falta de objetividade.

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“Sensação de perda de tempo”

 Esta moça, de 20 anos, diz que só compra roupas quando realmente precisa, ou quando se depara com algo de que goste muito. Fora isso, não vê sentido em sair às compras, considera que está usando mal seu tempo.

 Mais uma vez, aí estão a objetividade e a aversão a desperdícios – neste caso, de dinheiro e de tempo.

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“Tenho preguiça do ritual das compras”

 Shopping centers, vitrines, vendedores, provadores, filas, tudo isso desagrada essa moça de 31 anos. Quando percebe que está demorando muito tempo em frente ao guarda-roupa, sabe que precisa comprar roupas – o que ela prefere fazer em lojas online.

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Ir às compras tem sido frequentemente apresentado como uma forma de prazer, ou até mesmo de terapia. Já dissemos aqui no blog que isso pode acabar em endividamento ou, pior ainda, em doença. É importante ficarmos atentos à função das compras, e lembrarmos de que o dinheiro deve estar ao nosso serviço, e não nós ao dele. Em um dos mais belos posts já publicados aqui no blog, a Liliane Pelegrini nos ensina um pouco sobre isso.

Então, nessa virada de ano, entre você também na contramão do consumismo. Não gaste dinheiro à toa, não queira compensar com presentes algum sentimento de ausência ou de menos valia e não deixe de aplicar as três perguntas mágicas nas suas compras.

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