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Pais inteligentes formam sucessores, não herdeiros – Parte I

Nesta semana, em contato com o livro “Pais Inteligentes Formam Sucessores, Não Herdeiros”, de Augusto Cury, um best-seller com mais de 20 milhões de exemplares vendidos no Brasil, identifiquei alguns conceitos relevantes que são atuais, simples, práticos e, principalmente, importantes na educação dos futuros empreendedores e líderes que gostaríamos de formar.

“É mais fácil governar uma cidade ou um país do que governar uma criança. É mais fácil dirigir uma empresa com milhares de funcionários do que formar um pensador”. É desta forma que Cury abre seu livro. Em uma linguagem leve e descontraída, são abordadas as atitudes que diferenciam um herdeiro de um sucessor.

Todos nós começamos nossas vidas como herdeiros – por mais simples que seja o início desta vida, herdamos pelo menos uma carga genética que nos dá direito à vida. Muitos de nós herdamos também conhecimento como a cultura do seu povo, conhecimentos civis, valores de seus pais. Há ainda muitos que herdam o direito a estudar, conhecer, aprender, captar e essas são heranças ímpares. E uma minoria herda o que chamamos de bens materiais, dinheiro, ações etc.

Quem é apenas herdeiro, segundo o autor, gasta, consome, perde. “Gastar sem preservar, consumir sem enriquecer é ser um herdeiro irresponsável, e não um sucessor”. À medida que os anos de vida vão passando, eles não devem passar em vão, deve haver sobretudo uma compensação: enriquecer com sabedoria ao longo desses anos. Construir valores, ética, cultura e, constantemente, renová-los para que não se esgotem, em todos os âmbitos da vida, não apenas o financeiro.

Herdeiros, simplesmente, tendem a ser gastadores inconsequentes, imediatistas, querem tudo rápido e pronto. Sucessores pensam a médio e longo prazo, adiam pequenas doses de prazer no presente para alcançar algo melhor no futuro. Sucessores cultivam a gratidão e reconhecem que tudo é conquistado por meio do esforço consciente.

“Se um filho consegue preservar os valores éticos, a cultura, os bens de seus pais e de sua sociedade, ele é considerado um sucessor”, acrescenta Cury. De que maneira, então, as famílias, escolas e empresas podem, juntas, colaborar na lapidação desse tipo de mentalidade e trabalhar de forma saudável na formação e caráter de jovens sucessores?

Convido você a conhecer um pouco mais sobre alguns conceitos trabalhados neste livro e que podem auxiliar no desafio que é a arte de educar: aprender e ensinar. Deixo para reflexão a seguinte pergunta:

Você é um herdeiro ou sucessor? E quem você, pai ou educador, está conduzindo pela vida?

Até a próxima semana!

3 comentários

    • Leonam, obrigado pela sua mensagem.

      É isso aí. O comportamento de herdeiro torna a pessoa acomodada. Se ele precisar ser chamado à ação, possivelmente não saberá se virar.

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  • O homem só amadurece na luta da iniciativa privada. Paradoxalmente que não seja herdeiro. Na minha família eu era o menino pobre filho do carpinteiro pobre. Meus primos eram os filhos ricos de fazendeiros ricos. Eu tive que sair para a luta. Os Céus reconheceram e conspiraram a meu favor. “O salário do pecado é a morte”. Sem o saber, inconscientes e portanto inocentes, aqueles “ricos” caíram como que num ostracismo existencial, vítimas do pecado do pai que também é vítima-herdeiro longínquo das capitanias hereditárias. Nenhum deles foi preparado para ser empresário rural, tornaram-se herdeiros de nada. Perdidos são observados pelo instinto da psicologia do filho que vai herdar nada do pai, a começar pelo legado inexistente…:)

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