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Ainda dá tempo…

Corra lá no seu banco, faça pela internet, faça como quiser, mas não deixe de se aproveitar do benefício que o governo tem dado para nós que fazemos a declaração de Imposto de Renda pelo modelo completo. Investimentos feitos até o dia 31/12 podem ser usados na sua próxima declaração de IR. Se deixar virar o ano, só em 2016!

Vamos lá, a explicar: para você que ainda não sabe, existe o benefício de deduzir da base de cálculo do IR o valor da aplicação em um PGBL, até o limite de 12% da sua renda bruta tributável. Xiii, complicou, né?! Vamos de exemplo então: no passado assessorei funcionária da Natura Cosméticos no gerenciamento de suas finanças. Um dos conselhos que dei foi que ela iniciasse aportes em um PGBL e fizesse isto mensalmente em exatos 12% de sua renda tributável. Ela topou.

Ajudei a moça a escolher um bom plano, adequado ao seu perfil de risco e com baixas taxas de administração e carregamento. Agendamos junto ao banco os aportes mensais, de forma que ela não perdesse os pagamentos e se disciplinasse a poupar regularmente. Ela vem cumprindo o combinado. (Adoro gente disciplinada!) Recentemente tive novo contato com ela e perguntei como andava o tal PGBL. Fiquei feliz com a resposta. Ela me apresentou o extrato onde tem R$ 67 mil aplicados, fruto de contribuições mensais que vem fazendo desde 2012. Me disse ainda que suspeitava que se não tivesse agendado os aportes, provavelmente teria gasto graaaande parte da grana, senão toda. No “Educando seu Bolso” da Rádio Inconfidência AM falamos sobre a importância de economizar sempre, nem que seja um pouquinho, mas sempre. Se você ainda não escutou, está aqui o link.

Vou poupá-los do financês, mas o retorno dela neste investimento até o momento supera o rendimento que teria tido em outras aplicações. Esse bom rendimento se deve a algumas razões como a dedutibilidade para fins de IR, a boa escolha do plano e à disciplina que os aportes mensais a forçaram a ter.

Além disso, neste caso o empregador dela oferecia outro benefício. É que para cada um real que ela investisse em PGBL, a Natura depositava outro real até o limite de 3% da renda.  Vamos lá de novo: Apruma o corpitcho aí e acompanhe a próximas 4 linhas, que te garanto que vale a pena: para cada R$ 100 de renda bruta tributável, ela investia R$ 12 e a Natura “casava” outros R$3, de forma que ela levava R$ 15. Além disso, ela recebia R$ 3,30 como restituição de IR. Se lembra que é dedutível? Pois é, sendo assim, na verdade ela investia R$ 8,70 (R$ 12 – R$3,30) e levava R$ 15. Nada mal, né?!

E você? Seu empregador tem algum plano de incentivo ao uso de previdência complementar?

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